IBGE: Produção industrial cresce em 13 das 15 regiões analisadas

Divulgado na última semana pelo IBGE, o resultado de junho da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 13,1% frente a maio, na série ajustada sazonalmente, consequência da recuperação pós greve dos caminhoneiros) foi refletido em 13 das 15 regiões levantadas pelo instituto. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2017, 11 destas 15 regiões apresentaram resultados positivos.

Nesta leitura, as maiores altas foram registradas nos estados do Paraná (28,4%); Mato Grosso (25,6%); e de Goiás (20,8%). Em maio, a produção industrial destes três estados havia recuado. Apenas os estados do Espírito Santo (-2,0%, ante -2,5%) e Amazonas (-1,1%, ante -4,3%) registraram queda em suas produções no mês de junho.



Após retrair 11,9% em maio, na série livre de efeitos sazonais; a produção industrial paulista avançou 14,8% em junho, contribuindo positivamente para o resultado mensal nacional. Na comparação interanual, a alta foi de 4,1% nesta leitura, sendo que o recuo em maio fora de -4,9%. A taxa acumulada em 2018 diminuiu de 4,9% para 4,8%, enquanto o acumulado em doze meses acelerou de 5,7% para 5,8%.



IBGE: Estimativa de produção agrícola aponta queda de 5,7% em 2018

O IBGE divulgou nesta manhã a sétima estimativa de 2018 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. O número estimado, de 226,8 milhões de toneladas, representa uma queda de 5,7% frente à safra total de 2017 do país (240,6 milhões de toneladas) e de -0,5% em relação à última estimativa, realizada em junho (227,9 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 93,0% da estimativa da produção e 87,0% da área a ser colhida), a produção de arroz e milho deve ter queda de 7,3% e 16,3% em relação à safra de 2017, respectivamente; ao passo que a produção de soja deve alcançar seu recorde com 116,4 milhões de toneladas - um aumento de 1,2% em relação à safra do ano passado.

Já em relação à área a ser colhida em 2018, o número estimado em julho permaneceu em 61,2 milhões de hectares, praticamente o mesmo de 2017. Neste quesito, apenas a soja apresenta resultado positivo (aumento de 2,5% na área a ser colhida), enquanto milho e arroz devem ter queda de 7,1% e 5,4%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a sétima estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 100,5 milhões de toneladas (ou 44,4% da produção total); o Sul com 74,5 milhões de toneladas (32,8%); o Sudeste com 22,8 milhões de toneladas (10,0%); o Nordeste com 20,4 milhões de toneladas (9,0%); e o Norte com 8,6 milhões de toneladas (3,8%).

China: inflação anual fica em 2,1% em julho

Divulgado nesta manhã pelo NBS, o instituto de estatísticas do governo chinês, a taxa de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acelerou de -0,1% em junho para 0,3% em julho. Nesta leitura, os preços cresceram 0,4% nas regiões urbanas e 0,1% nas regiões rurais do país no período. A taxa de inflação de produtos alimentícios ficou em 0,1%, enquanto para produtos não-alimentícios foi de 0,3%. Já os preços de bens de consumo cresceram 0,1% na passagem de junho para julho, ao passo que os preços de serviços avançaram 0,7% no período.



Em base interanual, isto é, frente a julho de 2017, a variação do índice geral foi de 2,1%. O resultado também representa uma aceleração em relação à taxa de junho, que foi de 1,9%. Nesta métrica, os preços cresceram 2,1% nas regiões urbanas, ao passo que nas regiões rurais a alta foi de 2,0%. Já os preços de bens de consumo cresceram 1,8%, ao passo que os preços de serviços avançaram 2,5%.