Informativo eletrônico - Edição 2449 Sexta-feira, 10 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Comércio varejista tem nova queda em junho

Economia Internacional

  • EUA: Inflação ao consumidor acelera em julho


Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira 






IBGE: Comércio varejista tem nova queda em junho

Após queda de 1,2% em maio, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou pela segunda vez em junho. Com o resultado, de -0,3% na série com ajuste sazonal, o indicador acumula uma perda de 1,5% em dois meses. No conceito ampliado (que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e também material de construção) houve alta de 2,5%. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2017, as vendas do comércio varejista cresceram 1,5% no conceito restrito - sua décima quinta leitura consecutiva de alta - e 3,7% no conceito ampliado.



Com os resultados desta leitura, as vendas no varejo registraram alta de 2,9% no acumulado do ano para o conceito restrito e de 5,8% no conceito ampliado. Já em doze meses, as altas são de 3,6% e de 6,7%, respectivamente.



A despeito do resultado negativo de junho, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE registraram alta na passagem mensal. A queda desta leitura é explicada pelos setores de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,9%); cujo peso no índice geral é alto. As vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria ficaram estáveis no período (0,0%); enquanto em Móveis e eletrodomésticos (4,6%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%); Tecidos, vestuário e calçados (1,7%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%) foram registradas altas. Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas de Veículos e motos, partes e peças e Materiais de construção avançou 16,0% e 11,6%, nesta ordem. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.



Com os resultados de junho, as vendas no varejo nacional encerram o segundo semestre do ano com alta de 0,7%, na comparação com o primeiro trimestre - ocasião em que haviam crescido 1,0%, ambos na série com ajuste sazonal. No conceito ampliado, a alta trimestral - a sexta consecutiva - foi de 0,2%, ante ganho de 1,4% no trimestre anterior.





EUA: Inflação ao consumidor acelera em julho

Divulgado ontem pelo departamento de estatísticas do trabalho americano (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, ou CPI, em inglês) do país teve alta de 0,2% em julho, na série com ajuste sazonal. Esta é a quarta variação positiva consecutiva do indicador, que avançou 0,1% em junho, na série também ajustada sazonalmente.

Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses se manteve em 2,9%, permanecendo acima da meta implícita de 2,0% do banco central americano, o Federal Reserve.



Após avançar 0,2% na leitura anterior, na série sazonalmente ajustada, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis, como os de energia e de alimentos) teve alta de 0,2% em julho, mesmo resultado dos últimos dois meses. Assim, o índice acumula alta de 2,4% em doze meses (ante 2,3% em junho). A aceleração da taxa acumulada reforça a tendência observada desde novembro de 2017, atingindo o seu maior patamar desde setembro de 2008.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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