Informativo eletrônico - Edição 2450 Segunda-feira, 13 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB para 2018 cai ligeiramente; IPCA sobe
  • IPEA: Após greve dos caminhoneiros, investimento volta a crescer em junho


Projeções do Mercado 

Dados da Economia Brasileira 






Focus: PIB para 2018 cai ligeiramente; IPCA sobe.

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (13/08) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 caíram ligeiramente, de 1,50% para 1,49%, enquanto para 2019 se mantiveram em 2,50%.



No que se refere às projeções para o IPCA, a taxa esperada para o final de 2018 subiu de 4,11% para 4,15%, enquanto a taxa esperada para o final de 2019 se manteve em 4,10% pela oitava leitura consecutiva.



Já no que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alterações tanto para 2018 quanto para 2019, com estas permanecendo pela 11ª semana consecutiva em 6,50% e pela 30ª semana em 8,00%, respectivamente. Não houve alteração também para as expectativas da taxa de câmbio para 2018, que se manteve em R$/US$ 3,70 pela sexta semana consecutiva, e para 2019, com a taxa esperada também em R$/US$ 3,70, pela terceira semana.



Nesta semana, as projeções do déficit em transações correntes para 2018 passaram de US$ 18,15 bilhões para US$ 20,00 bilhões. Para 2019, a mediana das projeções se manteve inalterada em relação à última semana, em US$ 32,00 bilhões.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu pela segunda semana consecutiva, de 2,85% para 2,79%. Já para o ano que vem, a taxa esperada de crescimento da indústria se manteve na mesma da leitura anterior, 3,00%.



IPEA: Após greve dos caminhoneiros, investimento volta a crescer em junho

Após registrar queda de 10,4% em maio - um desdobramento da greve dos caminhoneiros ocorrida naquele mês -, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou 9,4% em junho, na série livre de influências sazonais. O resultado positivo, que devolve grande parte da queda ocorrida no mês anterior, também se repetiu na comparação com junho de 2017, com alta de 5,9%.



Com o resultado de junho, o acumulado do ano do indicador acelerou de 4,0% para 4,3%, a 13ª taxa positiva consecutiva. O mesmo movimento foi observado no acumulado em doze meses, cuja alta de 2,9% - sua terceira leitura positiva consecutiva após uma sequência de 44 meses de contração - representa uma aceleração em relação à taxa de maio (1,4%).



Na abertura por componentes do Indicador Ipea de FBCF, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) avançou 20,0% em junho, na série com ajuste sazonal, após ter recuado 14,6% na última leitura. O indicador de construção civil também cresceu, em 9,7%, recuperando parte da perda de 11,3% ocorrida em maio. Já o consumo aparente de outros ativos fixos se manteve estável em relação à última leitura (0,0%), após ter crescido 0,5%.

Com os resultados de junho, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo fecha o segundo trimestre do ano com queda de 0,9% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. A queda, que reverte uma sequência de quatro altas consecutivas, se disseminou de maneira desigual pelos seus componentes: enquanto o Came e o consumo aparente de outros ativos fixos tiveram alta de 2,3% e 1,3% na comparação com o primeiro trimestre do ano, na série ajustada sazonalmente, o indicador de construção civil recuou 3,4%. Já na comparação com igual trimestre do ano anterior, o indicador de FBCF teve alta de 5,1%.










 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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