Informativo eletrônico - Edição 2455 Segunda-feira, 20 de agosto de 2018

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Economia Brasileira

  • Focus: Expectativas para PIB, IPCA e Selic permanecem inalteradas nesta semana
  • Ibre/FGV: Monitor do PIB cresce 0,3% no segundo trimestre
  • Fiesp/Ciesp: Após dois meses no negativo, indústria paulista abre mil vagas em julho


Projeções do Mercado
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Dados da Economia Brasileira






Focus: Expectativas para PIB, IPCA e Selic permanecem inalteradas nesta semana

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (13/08) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 e 2019 permaneceram inalteradas, em 1,49% e 2,50%, respectivamente.



O mesmo ocorreu com as projeções para o IPCA, cujas taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram em 4,15% (pela segunda semana consecutiva) e 4,10% (pela nona semana), nesta ordem.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, também não houve alterações. As taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram assim, pela 12ª e 31ª semana consecutiva em 6,50% e 8,00%, respectivamente. Não houve alteração também para as expectativas da taxa de câmbio para 2018, que se manteve em R$/US$ 3,70 pela sétima semana consecutiva, e para 2019, com a taxa esperada também em R$/US$ 3,70, pela quarta semana.



Nesta semana, as projeções do déficit em transações correntes para 2018 passaram de US$ 20,00 bilhões para US$ 19,90 bilhões. Para 2019, a mediana das projeções se manteve inalterada em relação à última semana, em US$ 32,00 bilhões.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu pela terceira semana consecutiva, de 2,79% para 2,73%. Já para o ano que vem, a taxa esperada de crescimento da indústria se manteve na mesma da leitura anterior, 3,00%.



Ibre/FGV: Monitor do PIB cresce 0,3% no segundo trimestre

Após retração de 2,6% em maio, na série com ajuste sazonal, o Monitor do PIB do Ibre/FGV aponta crescimento de 3,3% em junho, na série também ajustada sazonalmente. Na comparação com junho de 2017, a alta foi de 2,4%; enquanto no acumulado em doze meses a taxa acelerou de 1,3% para 1,5% na passagem mensal.

Com os resultados de junho, o indicador encerra o segundo trimestre com alta de 0,3%, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Esta é a sua sexta leitura positiva por esta métrica. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, o indicador cresceu 1,2%.



Pela ótica da oferta, a agropecuária cresceu 4,3% frente ao mês anterior. O mesmo ocorreu com a indústria e com os serviços, cujas altas mensais foram de 5,9% e 1,2%, respectivamente. Já na comparação trimestral, a agropecuária e os serviços cresceram 0,7% e 0,4%, nesta ordem; ao passo que a indústria teve sua primeira leitura de queda em três trimestres, recuando 0,9%.



Dentre os componentes da demanda, o consumo do governo foi o único a retrair na comparação mensal, com queda de 0,5%. A formação bruta de capital fixo e o consumo das famílias avançaram 5,0% e 1,7% no período, respectivamente; enquanto as exportações e as importações cresceram 5,4% e 3,1%, nesta ordem. Já na comparação trimestral, apenas o consumo do governo e o consumo das famílias registraram alta (1,0% e 0,2%, respectivamente). As exportações e as importações recuaram 5,4% e 2,4% nesta métrica, enquanto a formação bruta de capital fixo teve queda de 1,5% na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano.



Fiesp/Ciesp: Após dois meses no negativo, indústria paulista abre mil vagas em julho

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou na última sexta-feira (17/08) a Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de julho. De acordo com a entidade, após fechar 12.000 vagas em junho, a indústria paulista abriu 1.000 vagas nesta leitura. Um ano antes, o saldo da geração de empregos industriais no estado havia sido de -2.000 vagas.



Na série dessazonalizada, o resultado de julho representa uma queda de 0,10% no nível de emprego industrial paulista, a oitava consecutiva do indicador. Em termos interanuais, isto é, na comparação com julho de 2017, a queda é de 1,25%. Vale lembrar que o indicador vem registrando quedas consecutivas por esta métrica desde outubro de 2011.

Com o resultado mensal, a geração de empregos industriais líquida acumulada no ano de 2018 fica em 17.000 vagas. Já em doze meses, a variação acumulada continua negativa, em -27.500 vagas. Em termos de nível, os resultados representam quedas de 1,3% e 1,7%, respectivamente.



Pela abertura setorial, dos 22 setores analisados, oito tiveram variação negativa no mês; enquanto três ficaram estáveis e os onze restantes avançaram. Os destaques positivos desta leitura ficam com Veículos automotores, reboques e carrocerias (+1.585 vagas), Máquinas e equipamentos (+1.311 vagas) e Produtos de borracha e de material plástico (+1.192 vagas).








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Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e?do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

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