Informativo eletrônico - Edição 2457 Quarta-feira, 22 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ipea: Em julho, inflação incide menos intensamente sobre os mais pobres

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Construção cresce novamente em junho


Dados da Economia Brasileira





Ipea: Em julho, inflação incide menos intensamente sobre os mais pobres

Divulgado nesta manhã pelo Ipea, o Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente a julho aponta inflação mais elevada para as classes de maior renda e menos elevada para as classes de menor renda.

Enquanto o aumento dos preços na passagem mensal foi de 0,38% para a classe alta, de 0,35% para a classe média-alta e de 0,32% para a classe média, a inflação do período registrada para as classes média-baixa, baixa e muito baixa foi de 0,29%, 0,28% e 0,26%, respectivamente.

Nos acumulados no ano e em doze meses, a tendência é reforçada. Na primeira métrica, as classes muito baixa, baixa e média-baixa acumulam alta de 2,76%, 2,82% e 2,85%, nesta ordem, enquanto as classes média, média-alta e alta observam crescimento dos preços da ordem de 2,89%, 3,12% e 3,16%, respectivamente.

Já pela segunda métrica, o índice associado aos três grupos mais abastados acumula, da menor renda para a maior, alta de 4,38%, 4,96% e 5,17%, enquanto para os três grupos mais pobres as altas acumuladas são de 3,45%, 3,76% e 4,14%, em ordem crescente de renda.



De acordo com o Ipea, a queda de 0,6% nos preços da alimentação no domicílio foi o fator que mais contribuiu para o alívio inflacionário registrado nas classes mais baixas, ao passo que os reajustes das passagens aéreas superiores a 44,0% e a alta de 0,7% da alimentação fora do domicílio foram os grandes responsáveis pelo aumento relativo dos preços para as classes mais altas.

Vale notar que, tanto em julho do ano anterior como em junho deste ano, o sentido era inverso: à medida em que se aumentava a renda, diminuía-se a intensidade da inflação mensal.




Zona do Euro: Construção cresce novamente em junho

Divulgada ontem pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a produção do setor de construção da Zona do Euro cresceu 0,2% em junho, na comparação com o mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Na União Europeia, a alta foi de 0,6%. Em maio, o setor havia crescido 0,3% na Zona do Euro e 1,2% na União Europeia. Já na comparação interanual, isto é, com junho de 2017, o setor da construção avançou 2,6% na Zona do Euro e 2,7% na União Europeia.



De acordo com a publicação, a alta na produção de junho da Zona do Euro se deve ao crescimento de 0,3% da engenharia civil e de 0,1% da construção de edifícios na região. Na União Europeia, estas altas foram de 2,1% e 0,3%, respectivamente. Já na comparação interanual, os dois componentes cresceram, nesta ordem, 3,7% e 2,1% na Zona do Euro e 6,2% e 1,8% na União Europeia.

Entre os países-membros da região, as maiores altas mensais no setor da construção foram observadas na Hungria (+7,2%), na Eslováquia (+4,5%) e na França (+3,8%), enquanto as maiores quedas foram observadas na Eslovênia (-5,0%) e na Alemanha (-3,2%). Além das já citadas França e Alemanha, entre as quatro maiores economias da região a Itália registrou forte alta mensal (+2,4%), ao passo que a produção espanhola recuou 0,3%.

Com os resultados de junho, o setor da construção da Zona do Euro encerrou o segundo trimestre com alta de 1,3% (ante -0,1% do primeiro trimestre) na comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Na União Europeia, a alta foi de 1,2% (ante 0,0% do primeiro trimestre). Já na comparação com igual trimestre do ano anterior, o setor de construção da Zona do Euro cresceu 2,5% (ante 2,6%), enquanto na União Europeia essa alta foi de 2,7% (ante 2,5%).






 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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