Informativo eletrônico - Edição 2458 Quinta-feira, 23 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Caged: Saldo de admissões e demissões volta a ficar positivo em julho
  • IBGE: IPCA-15 desacelera novamente em agosto
  • Ibre/FGV: Inflação esperada pelos consumidores aumenta em agosto


Dados da Economia Brasileira





Caged: Saldo de admissões e demissões volta a ficar positivo em julho

Divulgados na tarde de ontem pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam a geração de 47,3 mil postos de trabalho formais no mês de julho. O resultado, que ocorre após o fechamento de 661 vagas em junho, veio acima das expectativas do mercado (+27,5 mil vagas) e do resultado de julho de 2017 (+35,9 mil vagas). Na série com ajuste sazonal, o saldo passou de -20,0 mil vagas em junho para 7,9 mil vagas em julho.



Pela abertura setorial, destaque para os serviços, cujo saldo líquido foi positivo em 15,6 mil vagas, na série com ajuste sazonal. A agropecuária (+5,0 mil), a construção civil (+1,5 mil), os serviços industriais de utilidade pública (+1,1 mil) e a indústria extrativa-mineral (+371 vagas) também tiveram resultados positivos no período. Na contramão destes setores, registraram resultados negativos em julho a indústria da transformação (-9,7 mil), o comércio (-4,0 mil) e a administração pública (-2,1 mil). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 15,3 mil vagas em julho, resultado bem acima do registrado em junho deste ano (-4,5 mil vagas). Em julho de 2017, houve geração de 21,8 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses passou de 46,1 mil em junho deste ano para 39,7 mil vagas nesta leitura.

IBGE: IPCA-15 desacelera novamente em agosto

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) desacelerou novamente ao variar 0,13% em agosto, ante alta de 0,64% na leitura anterior. Em agosto de 2017, o IPCA-15 havia registrado variação de 0,35%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,30% (ante 4,53% em julho) em doze meses e de 3,14% (ante 3,00%) no ano.



O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, também desacelerou, variando 0,39% nesta leitura (ante alta de 0,72% em julho). Com o resultado, a taxa acumulada no ano para o núcleo da inflação ficou em 2,55% (ante 2,15% em julho), ao passo que a taxa acumulada em doze meses acelerou de 3,50% para 3,58% no período.



A desaceleração do IPCA-15 em julho foi refletida tanto nos preços livres como nos preços administrados. Enquanto o primeiro grupou passou de uma variação de 0,42% para uma de -0,09% no período, o segundo foi de 1,28% para 0,74%. Assim, o acumulado em doze meses para cada grupo ficou em 2,22% (ante 2,17%) e 10,61% (ante 11,83%), respectivamente.



Em agosto, as principais contribuições positivas para o IPCA-15 vieram dos grupos Habitação (1,10%) e Saúde e cuidados pessoais (0,55%), que combinados impactaram o índice geral em 0,24 p.p. A principal contribuição negativa, por outro lado, veio do grupo Transportes, que variou -0,87% na passagem mensal e teve impacto de -0,16 p.p. no índice geral. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada grupo.



Ibre/FGV: Inflação esperada pelos consumidores aumenta em agosto

De acordo com pesquisa realizada pelo Ibre/FGV, a expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos doze meses ficou em 5,7% em agosto. Este é o maior valor registrado para o indicador desde dezembro de 2017. Em julho, os consumidores esperavam uma alta de 5,4%. Já em agosto de 2017, a expectativa para os próximos doze meses era de 6,3%.



O avanço das expectativas de inflação para os próximos doze meses desta leitura se disseminou por todas as faixas de renda levantadas pela pesquisa. O destaque ficou com as famílias que auferem renda mensal de até R$ 2,1 mil, cuja alta foi de 0,5 p.p. Para as famílias com renda mensal superior a R$ 9,6 mil, a expectativa chegou a 5,0%, seu maior nível desde setembro de 2017 (5,1%).

De acordo com o Ibre, o aumento da expectativa de inflação entre os consumidores brasileiros é reflexo direto da percepção de aceleração dos preços causada pela greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio deste ano.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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