Ibre/FGV: Confiança do consumidor volta a recuar em agosto

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou de 84,2 pontos em julho para 83,8 pontos em agosto, na série com ajuste sazonal. É a quinta queda no ano do indicador, que em agosto de 2017 registrava 81,4 pontos.



De acordo com o Ibre, o resultado desta leitura reflete uma postura de cautela adotada pelos consumidores diante da lentidão da recuperação da economia brasileira. Houve piora das avaliações sobre a situação atual, ao passo que as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 2,7 pontos, para 71,4 pontos - seu pior resultado desde setembro de 2017 -, o Índice de Expectativas (IE) avançou pela segunda leitura consecutiva, em 1,1 ponto, registrando 93,0 pontos.

Em agosto, houve perda de confiança em todas as classes de renda, exceto entre os consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil. A maior variação negativa (-1,2 ponto) desta leitura ocorreu na classe de renda familiar mais baixa (até R$ 2,1 mil mensais), enquanto o indicador que mais contribuiu para a queda do índice geral foi o de satisfação com a situação financeira familiar, que recuou para 64,8 pontos - seu menor patamar desde agosto de 2017.




Ibre/FGV: Após sucessivas quedas, confiança do comércio volta a avançar

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) voltou a avançar após sequência de quatro quedas consecutivas, indo de 88,8 pontos em julho para 89,9 pontos em agosto, na série com ajuste sazonal. Em agosto de 2017, o indicador registrava 84,4 pontos.



De acordo com o Ibre, embora as empresas do setor continuem avaliando a situação atual da economia desfavoravelmente, as expectativas em relação aos próximos meses já começam a melhorar. Assim, o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,8 pontos na passagem mensal, para 94,6 pontos, ao passo que o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 0,8 ponto, para 85,7 pontos - seu menor nível desde dezembro de 2017.

Em agosto, a alta da confiança se disseminou por dez dos 13 segmentos levantados pela pesquisa.