Focus: PIB recua, IPCA sobe e Selic permanece inalterada nesta semana
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (27/08) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, as projeções para o crescimento do PIB de 2018 caíram de 1,49% para 1,47%, enquanto para 2019 permaneceram inalteradas pela oitava semana consecutiva, em 2,50%.

Já as taxas esperadas para o IPCA de 2018 e 2019 subiram de 4,15% e 4,10%, respectivamente, para 4,17% e 4,12%, após terem ambas registrado estabilidade na última leitura.

No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alterações. As taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram assim, pela 13ª e 32ª semanas consecutivas em 6,50% e 8,00%, respectivamente. Não houve alteração também para as expectativas da taxa de câmbio para 2019, que se manteve em R$/US$ 3,70 pela quinta semana consecutiva. Para 2018, contudo, o câmbio esperado passou de R$/US$ 3,70 para R$/US$ 3,75.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu pela quarta semana consecutiva, de 2,73% para 2,61%. Já para o ano que vem, a taxa esperada de crescimento da indústria se manteve a mesma da leitura anterior, 3,00%, pela sexta semana.
Ibre/FGV: Confiança da construção volta a cair em agosto
Divulgado nesta manhã (23/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou de 81,0 pontos em julho para 79,4 pontos em agosto, na série com ajuste sazonal. A queda praticamente neutraliza a alta de 1,7 ponto ocorrida em julho, na série também ajustada sazonalmente. Em agosto de 2017, o ICST registrava 76,2 pontos.

O resultado negativo deste mês reflete a queda do Índice de Expectativas (IE-CST), que recuou 3,5 pontos na passagem mensal e atingiu 87,5 pontos, seu menor nível desde julho de 2017 (85,0 pontos). De acordo com o Ibre, o movimento sugere uma piora mais definitiva no cenário de retomada vislumbrado anteriormente pelas empresas do setor. O Índice de Situação Atual (ISA-CST), por sua vez, avançou 0,3 ponto no período, registrando 71,7 pontos. É a terceira alta consecutiva do indicador.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor registrou sua segunda queda consecutiva em agosto, indo de 65,5% para 65,0%. O resultado, embora ainda bastante abaixo de sua média histórica, é superior ao registrado em agosto de 2017 (62,1%). Tanto o NUCI de Mão de Obra (-0,6 p.p.) quanto o de Máquinas e Equipamentos (-0,7 p.p.) recuaram nesta leitura.

Por fim, também divulgado hoje pelo Ibre/FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou novamente frente ao mês anterior, saindo de uma taxa de 0,72% em julho para 0,30% em agosto. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,97% para 0,65%, o índice referente à Mão de Obra desacelerou não variou em agosto, ante variação de 0,51% em julho.
.gif)