Informativo eletrônico - Edição 2463 Quinta-feira, 30 de agosto de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego cai para 12,3%
  • Ibre/FGV: IGP-M acelera em agosto
  • Ibre/FGV: Confiança empresarial registra estabilidade em agosto
  • CNI: Expectativas do consumidor avançam novamente em agosto


Dados da Economia Brasileira





IBGE: Taxa de desemprego cai para 12,3%

Divulgada nesta manhã pelo IBGE, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua referente ao trimestre móvel iniciado em maio e encerrado em julho indica que a taxa de desocupação exibiu queda em relação ao trimestre imediatamente anterior, passando de 12,4% para 12,3%. O resultado, que consolida a quarta leitura consecutiva de queda, é inferior também ao registrado em igual período do ano anterior (12,8%).

Pela série com ajuste sazonal elaborada pela FIESP, contudo, a taxa de desocupação registrou apenas estabilidade (12,3%). Em julho de 2017, a taxa também era de 12,8% na série ajustada.



Novamente, o aumento da população ocupada (cerca de 983 mil empregos criados) se concentrou no setor informal da economia. Entre julho deste ano e julho do ano passado, 368 mil postos de trabalho sem carteira de trabalho assinada foram criados, enquanto 359 mil postos de trabalho formais foram perdidos. No mesmo período, 484 mil pessoas passaram a trabalhar por conta-própria. Abaixo, tabela com variação anual para cada categoria.



Por fim, o rendimento médio real habitual sofreu leve redução em relação a última leitura, passando de R$ 2.213,00 para R$ 2.205,00. No trimestre móvel encerrado em julho de 2017, o indicador registrava R$ 2.188,00.

Ibre/FGV: IGP-M acelera em agosto

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou alta de 0,70% em julho, após ter crescido 0,51% em julho. Em agosto de 2017, o índice havia registrado alta de 0,10%. Com este resultado, as taxas acumuladas no ano e em 12 meses aceleraram para 6,66% e 8,89%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou no período, passando de 0,50% para 1,00%. O índice relativo a Bens Finais acelerou apenas ligeiramente, de -0,15% para -0,12%, enquanto Matérias-Primas Brutas acelerou fortemente, de -0,70% para 2,61%. O índice relativo a Bens Intermediários, por sua vez, desacelerou de 2,11% para 0,80% na passagem mensal.

Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a Produtos Agrícolas tiveram alta de 1,60% (ante queda de 1,83% em julho), enquanto os preços dos Produtos Industriais avançaram 0,80% (ante alta de 1,30%). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses para cada grupo foram de 11,88% e 11,59% (ante 8,36% e 11,23%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral acelerou de 10,50% para 11,66%.



Na contramão do IPA, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou de 0,44% em julho para 0,05% em agosto. Sua taxa acumulada em doze meses foi, assim, de 4,27% para 3,97%. A principal contribuição para a desaceleração do índice geral veio do grupo Habitação, cuja taxa desacelerou de 1,37% para 0,54%. Na direção contrária, o grupo Vestuário acelerou de -0,84% para -0,44%, embora ainda exiba deflação. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa do IPC.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,29% em agosto, taxa inferior aos 0,72% da última leitura. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou, de 0,97% para 0,65%, ao passo que o índice de Mão de Obra permaneceu estável (0,0%). Com os resultados, o INCC acumula uma taxa de 3,83% em doze meses.

Ibre/FGV: Confiança empresarial registra estabilidade em agosto

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou estabilidade em agosto ao registrar 91,6 pontos, na série ajustada sazonalmente. O resultado, que ocorre após alta de 0,9 ponto, fica acima do registrado em agosto de 2017 (86,2 pontos). Em termos de média móvel trimestral, o indicador recuou pela quinta leitura consecutiva, de 91,7 para 91,3 pontos.



Nesta leitura, o Índice de Situação Atual (ISA-E) recuou 0,3 ponto, para 89,6 pontos, ao passo que o Índice de Expectativas (IE-E) avançou 0,5 ponto, registrando 98,1 pontos e revertendo duas leituras de queda consecutivas. De acordo com o Ibre, o movimento de ambos indicadores evidencia que a tendência de aumento da confiança que vinha ocorrendo desde o início de 2017 perdeu fôlego ao longo do primeiro semestre do ano.

Em agosto, houve alta da confiança em 51% dos 49 segmentos que compõem o ICE. Dentre os quatro setores que integram o indicador (Indústria, Serviços, Comércio e Construção), a maior contribuição positiva para o índice agregado vem do setor de Serviços, cuja alta mensal foi de 1,5 ponto. O Índice de confiança do Comércio avançou 1,1 ponto, enquanto a confiança da Indústria e da Construção caíram 0,4 e 1,6 ponto, respectivamente, no período.



CNI: Expectativas do consumidor avançam novamente em agosto

Divulgado na tarde de ontem (29/08), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) registrou 104,7 pontos em agosto, uma expansão de 3,1% frente ao registrado em julho. Este é o segundo aumento consecutivo do indicador, que com o resultado reverte a queda sofrida em junho e atinge seu maior patamar desde maio de 2016 (105,2 pontos). Apesar da alta, o INEC permanece abaixo de sua média histórica, de 107,7 pontos.



Em agosto, todos os componentes do INEC avançaram, com exceção de Compras de bens de maior valor - que recuou 0,2% na passagem mensal e registrou, assim, 111,2 pontos. O destaque desta edição fica com os componentes Situação financeira e Própria renda, que avançaram 6,4% e 5,6% na comparação com o mês anterior e registraram 94,9 e 98,3 pontos, respectivamente. Os componentes Inflação, Desemprego e Endividamento avançaram, nesta ordem, 3,2%, 3,1% e 2,8% e registraram, assim, 108,6, 117,8 e 99,6 pontos.

Vale lembrar que, para o INEC e seus componentes, quanto maior o índice, maior o percentual de respostas positivas, ou seja, maior o percentual de respondentes esperando queda na inflação ou desemprego, esperando aumento da renda pessoal, esperando aumentar as compras de bens de maior valor, melhorar sua situação financeira ou reduzir o endividamento.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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