IBGE: PIB cresce 0,2% no segundo trimestre do ano

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã os resultados do PIB brasileiro referentes ao segundo trimestre de 2018. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o produto brasileiro cresceu 0,2%, na série ajustada sazonalmente. O resultado, que veio em linha com as expectativas do mercado, é a segunda alta trimestral consecutiva da economia brasileira. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, o crescimento do produto nacional foi de 1,0%. Já no acumulado em quatro trimestres, a alta é de 1,4%.



Na abertura pela ótica da oferta, a produção industrial total caiu 0,6% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Houve expansão de 0,7% nos serviços industriais de utilidade pública (SIUP) e de 0,4% na indústria extrativa mineral. Já as indústrias de transformação e da construção registraram, ambas, queda de 0,8% no período. Em termos interanuais, o produto industrial total cresceu 1,2%.



Ainda pela ótica da oferta, a agropecuária - que havia crescido 1,3% no primeiro trimestre - registrou estabilidade (0,0%) na comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Em termos interanuais, contudo, o setor registrou queda de 0,4%. Nos serviços, por sua vez, houve crescimento de 0,3% - sua sexta leitura de alta consecutiva. Na comparação com o segundo trimestre de 2017, o setor de serviços cresceu 1,2%.



Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias registrou sua segunda alta consecutiva ao crescer 0,1% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Também exibiu desempenho positivo o Consumo do Governo, que cresceu 0,5% no período. A Formação Bruta de Capital Fixo, que havia crescido 0,3% no trimestre anterior, caiu 1,8% nesta leitura. No setor externo, tanto as Exportações como as Importações recuaram (5,5% e 2,1%, respectivamente) na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano. Já em termos interanuais, apenas as Exportações recuaram (-2,9%); todos os outros componentes da oferta cresceram, a saber: Importações, 6,8%; Formação Bruta de Capital Fixo, 3,7%; Consumo das Famílias, 1,7%; e Consumo do Governo, 0,1%.

Zona do Euro: Inflação anual desacelera em agosto

Divulgada hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, a primeira estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro é de desaceleração de 2,1% em julho para 2,0% em agosto. O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, também deve desacelerar no período, de 1,1% para 1,0%.



Em agosto, estima-se que as maiores taxas anuais foram registradas, na ordem, nos grupos energia (9,2%, ante 9,5% em julho), alimentos, álcool e tabaco (2,5%, a mesma do mês anterior), serviços (1,3%, ante 1,4%) e bens industriais não-energéticos (0,3%, ante 1,4%).