IBGE: Produção industrial recua 0,2% em julho

Após crescer 12,9% em junho, na série com ajuste sazonal, a produção industrial nacional recuou 0,2% em julho, na série também ajustada sazonalmente. Com o resultado, divulgado nesta manhã pelo IBGE, o indicador acumula uma alta de 2,5% no ano e de 3,2% em doze meses (ante altas de 2,2% e 3,1%, respectivamente). Na comparação interanual, isto é, com julho de 2017, a produção industrial teve alta de 4,0% (ante alta de 3,3% em junho).



Na abertura entre grandes setores, a Indústria Extrativa cresceu 0,6% na passagem mensal, na série ajustada sazonalmente. Em junho, a produção do setor havia crescido 0,2%. A Indústria de Transformação, por sua vez, teve queda de 0,6%, após forte alta de 14,3% em junho. Com os resultados, os setores acumulam altas de 0,2% e 3,7% em doze meses, respectivamente.



Na abertura entre categorias de uso, apenas Bens intermediários avançou na passagem mensal, com alta de 1,0%. Bens de capital registrou a maior queda, de 6,2%, sendo seguido por Bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) e Bens de consumo duráveis (-0,4%). Com os resultados, os grupos acumulam altas de 2,1%, 9,5%, 1,5% e 15,9% em doze meses, respectivamente.



Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, dez recuaram nesta leitura, enquanto 16 avançaram. Abaixo, o resultado acumulado em doze meses para cada uma das atividades.



CNI: Massa salarial real e NUCI voltam a avançar

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou na tarde de ontem os seus indicadores industriais referentes ao mês de julho.

Na série com ajuste sazonal, apenas dois indicadores avançaram frente ao mês anterior, a saber: Massa salarial real (+0,4%) e NUCI (+0,6 p.p.). As altas ocorrem após queda de 0,8% e alta de 0,8 p.p., respectivamente.



Já Faturamento real (-3,8%), Emprego (-1,3%), Horas trabalhadas (-2,4%) e Rendimento médio real (-0,1%) registraram queda na passagem mensal, na série também ajustada sazonalmente. Em junho, apenas a variável Rendimento médio real havia recuado (-0,7%), ao passo que Emprego ficou estável e Faturamento real e Horas trabalhadas avançaram, nesta ordem, 26,4% e 1,3%.

Zona do Euro: Preços ao produtor industrial crescem em julho

Divulgado hoje pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 0,4% entre junho e julho na Zona do Euro. Para a União Europeia, a alta foi de 0,3%. Na última leitura, os indicadores haviam registrado crescimento de 0,4% na Zona do Euro e 0,5% na União Europeia.



Na comparação interanual, isto é, com julho de 2017, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 4,0% na Zona do Euro e 4,7% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma aceleração em relação à leitura anterior (3,6% e 4,5%, respectivamente).



A alta mensal registrada nesta leitura para a Zona do Euro se deve ao crescimento de 1,1% dos preços do setor de energia e de 0,1% de bens intermediários, de capital, de consumo duráveis e não-duráveis. Para a União Europeia, a alta pode ser atribuída ao crescimento de 0,8% dos preços no setor energético e de 0,1% de bens intermediários, de capital, de consumo duráveis e não-duráveis.

Em julho, as maiores altas nos preços ao produtor industrial foram observadas na Estônia (+2,3%) e no Chipre (+1,9%), ao passo que as maiores quedas foram registradas em Luxemburgo e Romênia (ambos com -0,4%), bem como na Irlanda e no Reino Unido (ambos com -0,1%).