Zona do Euro: PMI aponta aceleração em agosto

Divulgado nesta manhã (05/09) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro confirmou sua prévia e indicou aceleração da atividade econômica da região ao avançar de 54,3 pontos em julho para 54,5 pontos em agosto. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador subiu de 54,4 para 54,6 pontos, revertendo seis leituras de queda consecutivas.



A aceleração de agosto se deve ao setor de serviços, cujo índice avançou de 54,2 para 54,4 pontos na passagem mensal. Com o resultado, sua média móvel trimestral também avançou, de 54,4 para 54,6 pontos. O PMI Industrial, por sua vez, foi na contramão dos serviços ao recuar de 55,1 para 54,6 pontos em agosto. A média móvel trimestral do indicador recua, assim, pela sétima leitura, de 55,2 para 54,9 pontos.



Nesta leitura, o principal responsável pela aceleração da atividade na Zona do Euro foi o crescimento de novos pedidos, que se manteve durante todo o mês de agosto. A despeito do menor grau de otimismo dos empresários em relação à atividade dos próximos meses, suas empresas continuam a contratar mais funcionários. A publicação também ressalta que a taxa de inflação da região se atenuou à sua mínima de três meses.

China: Atividade registra moderação em agosto

Divulgado nesta manhã (05/09) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) recuou pela segunda leitura consecutiva ao passar de 52,3 pontos em julho para 52,0 pontos em agosto. Com resultado, que sinaliza um crescimento moderado para o país, a média móvel trimestral do PMI composto passou de 52,5 para 52,4 pontos.

A desaceleração de agosto se deve tanto ao PMI de Serviços, que recuou pela segunda leitura seguida, de 52,8 para 51,5 pontos, quanto ao PMI Industrial, cuja queda - sua terceira consecutiva - foi de 0,2 ponto, para 50,6 pontos. Com os resultados, as médias trimestrais móveis dos indicadores também recuaram, de 53,2 para 52,7 pontos e de 51,0 para 50,8 pontos, respectivamente.



Ainda que superior ao registrado em julho - o menor em 31 meses -, o ritmo de crescimento de novos negócios no setor de serviços continua moderado em agosto. Os novos pedidos aumentaram apenas marginalmente na indústria, ao menor ritmo desde maio de 2017. O crescimento do emprego no total da economia também foi moderado, desacelerando pela terceira leitura consecutiva. A publicação também ressalta o aumento dos custos de produção, observados tanto na indústria quando nos serviços nesta leitura.

Zona do Euro: Volume de vendas no comércio tem queda em julho

Divulgado nesta manhã (05/09) pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o volume de vendas do comércio varejista recuou 0,2% na passagem de junho para julho na Zona do Euro, na série com ajuste sazonal. Para a União Europeia, o indicador registrou estabilidade no período. Em junho, o volume de vendas havia crescido 0,3% na Zona do Euro e permanecido estável novamente na União Europeia.



Na comparação interanual, isto é, com julho de 2017, as vendas no comércio varejista registraram alta de 1,1% para a Zona do Euro e de 2,0% para a União Europeia.

O resultado mensal negativo registrado na Zona do Euro se deve à queda de 0,7% do volume de vendas de combustível automotivo e de 0,6% de alimentos e tabaco. Na União Europeia, a estabilidade pode ser atribuída à combinação de crescimento de 0,5% nas vendas de produtos não-alimentícios e queda de 0,9% e 0,3% nas vendas de combustíveis e alimentos e tabaco, respectivamente.

Entre os países-membros para os quais os dados estão disponíveis, as maiores quedas no volume de vendas foram observadas na Bélgica (-2,1%) e em Portugal e Suécia (ambas com -1,0%), ao passo que as maiores altas foram registradas na Estônia e Eslováquia (+1,1%) e Reino Unido (+0,8%).