Informativo eletrônico - Edição 2468 Quinta-feira, 06 de setembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA desacelera novamente em agosto
  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego tem nova queda em agosto
  • PMI Brasil: Atividade volta a desacelerar em agosto


Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA desacelera novamente em agosto

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou novamente ao variar -0,09% em agosto, ante alta de 0,33% na leitura anterior. Em agosto de 2017, o IPCA havia registrado variação de 0,19%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,19% (ante 4,48%) em doze meses e de 2,85% (ante 2,94%) no ano.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi no mesmo sentido do índice geral ao desacelerar de 0,71% para 0,19% na passagem mensal. Sua taxa acumulada em doze meses passou, assim, de 3,59% para 3,61%, enquanto o acumulado no ano ficou em 2,52% (ante 2,32%).



Em agosto, tanto os preços livres quanto os preços administrados viram suas taxas de inflação desacelerarem de maneira acentuada. Enquanto no primeiro grupo a taxa saiu de 0,13% em julho para -0,17% nesta leitura, no segundo ela passou de 0,89% para 0,12%. Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses passaram de 2,25% para 2,40% e de 11,36% para 9,60%, respectivamente, ao passo que os acumulados no ano ficaram em 1,57% (ante 1,73%) e 6,63% (ante 6,50%), nesta ordem.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, apenas duas registraram deflação em agosto, a saber: Alimentação e bebidas (-0,34%) e Transportes (-1,22%). A maior alta mensal, por sua vez, foi registrada em Artigos de residência (0,56%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego tem nova queda em agosto

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou de 94,7 pontos em julho para 94,3 pontos em agosto. É a sexta queda consecutiva do indicador, que atinge seu menor nível desde dezembro de 2016 (90,0 pontos). Em agosto de 2017, o IAEmp registrava 98,2 pontos. Com o resultado desta leitura, a média móvel trimestral do indicador teve sua quinta queda consecutiva, de 97,1 para 94,8 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, se manteve relativamente estável em agosto ao variar 0,2 ponto, para 96,3 pontos. Com o resultado, que ocorre após queda de 1,0 ponto em julho, a média móvel trimestral do ICD passou de 96,6 para 96,5 pontos. Em agosto de 2017, o indicador registrava 98,1 pontos. Vale lembrar que, quanto mais elevado o patamar do ICD, pior é o seu resultado.



Entre os componentes dos indicadores que mais contribuíram para o resultado mensal no IAEmp, se destacam aqueles que medem a situação atual dos negócios e o emprego previsto para os próximos três meses na indústria de transformação. Já para o resultado do ICD, a principal contribuição veio dos grupos de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (alta de 0,7 ponto) e entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00 (alta de 1,5 ponto).

PMI Brasil: Atividade volta a desacelerar em agosto

Divulgado na manhã de ontem pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira recuou de 50,4 pontos em julho para 47,8 pontos em agosto. Com o resultado, ocorrido após uma forte alta de 3,4 pontos, a média móvel trimestral do indicador volta a recuar na passagem mensal, de 49,0 para 48,4 pontos.

Nesta leitura, a retração do indicador geral pode ser atribuída ao PMI de Serviços, que recuou de 50,4 para 46,8 pontos na passagem mensal, revertendo a alta de 3,4 pontos ocorrida em julho. O PMI Industrial, por sua vez, avançou de 50,5 para 51,1 pontos no período, consolidando sua segunda leitura de alta consecutiva. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 48,1 e 50,5 pontos (ante 49,0 e 50,3 pontos, respectivamente).



De acordo com a publicação, o recebimento de novos pedidos cresceu tanto na indústria quanto no setor de serviços. Enquanto no primeiro estes cresceram ao ritmo mais rápido desde abril, contudo, no segundo o ritmo de crescimento foi o mais lento em oito meses. Em agosto, o otimismo em relação aos negócios se fortaleceu em ambos os setores. A publicação chama a atenção, entretanto, para a criação de empregos - que tem diminuído ao longo dos últimos três anos e meio -, bem como para a inflação de custos de insumos - que permaneceu elevada para o setor de serviços e foi a mais alta para o setor industrial em dez anos.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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