Zona do Euro: Produção industrial recua novamente em julho
Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas oficial europeu, a produção industrial da Zona do Euro voltou a cair em julho. Após recuar 0,8% em junho, na série com ajuste sazonal, o indicador repetiu o resultado ao recuar 0,8% nesta leitura. Para a União Europeia, a queda foi de 0,7%, ante variação de -0,5% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com julho de 2017, a produção no setor recuou 0,1% na Zona do Euro e cresceu 0,8% na União Europeia.

A queda de julho da produção industrial da Zona do Euro pode ser atribuída às quedas na produção de bens de consumo duráveis e não-duráveis (-1,9% e -1,3%, respectivamente) e de bens intermediários (-0,8%). A produção de energia e de bens de capital, por outro lado, cresceu no período (0,7% e 0,8, nesta ordem).
Entre os países europeus para os quais os dados estão disponíveis, as maiores quedas mensais na produção foram observadas em Malta (-6,3%) e na Croácia (-5,0%), ao passo que as maiores altas ocorreram na Dinamarca (+3,6%) e na Irlanda (+2,8%). Já entre as quatro maiores economias da região, apenas a França registrou crescimento em sua produção industrial (+0,7%), sendo esta sua segunda alta consecutiva. A produção industrial espanhola (-0,3%) e alemã e italiana (ambas com -1,8%) recuaram no período.
EUA: Desemprego registra estabilidade em agosto
Divulgada nesta semana pelo BLS, o departamento de estatísticas do trabalho dos EUA, a taxa de desemprego do país registrou 3,9% em agosto, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, que representa estabilidade em relação à última leitura, o número de desempregados permanece praticamente inalterado no país, em 6,2 milhões de pessoas.

Em agosto, houve criação líquida de 201,0 mil postos de trabalho no país. De acordo com a publicação, o setor privado foi responsável pela geração de 204,0 mil empregos, enquanto o setor público registrou perda de 3,0 mil vagas.
Dos novos empregos criados, a grande maioria o foi no setor de serviços (+178,0 mil vagas), com destaque para os serviços de educação e saúde (+53,0 mil vagas). A indústria, por sua vez, foi responsável pela geração de 26,0 mil vagas no período, com destaque para a indústria da construção (+ 23,0 mil vagas).
Na abertura por gênero, a taxa de desemprego de agosto registrou 3,5% entre os homens, ao passo que entre as mulheres o resultado foi de 3,6%. Na abertura por raça, o desemprego entre negros (6,3%) e latinos (4,7%) continua maior que o desemprego observado entre brancos (3,4%) e asiáticos (3,0%). Já entre os jovens, o desemprego é de 12,8%. Todos os resultados representam relativa estabilidade em relação à última leitura.

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