Informativo eletrônico - Edição 2472 Quinta-feira, 13 de setembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Comércio varejista recua novamente em julho
  • Ipea: Investimento volta a retrair em julho
  • Ipea: Em agosto, deflação é maior para os mais pobres


Economia Internacional

  • EUA: Inflação ao consumidor avança 0,2% em agosto


Dados da Economia Brasileira





IBGE: Comércio varejista recua novamente em julho

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o volume de vendas do comércio varejista nacional recuou 0,5% em julho, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, sua terceira queda mensal consecutiva, o indicador acumula uma perda de 2,3% em três meses. No conceito ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e também materiais de construção, o varejo recuou 0,4%.



Na comparação interanual, isto é, com julho de 2017, as vendas do comércio varejista registraram queda de 1,0%, a primeira após quinze leituras consecutivas de alta pela métrica. No conceito ampliado, contudo, houve alta de 3,0%.

Com os resultados desta leitura, as vendas no varejo acumulam alta de 2,3% no conceito restrito e de 5,4% no conceito ampliado em um ano. Já em doze meses, as altas acumuladas são de 3,2% e 6,5%, respectivamente.



Em julho, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE registraram queda na passagem mensal. O destaque desta leitura fica com Móveis e eletrodomésticos (-4,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,0%). Juntos, estes setores correspondem a 30,0% das vendas totais do setor. Considerando o comércio varejista ampliado, o volume de vendas de Veículos e motos, partes e peças e Materiais de construção recuou 0,8% e 2,7%, nesta ordem. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada uma das atividades.



Ipea: Investimento volta a retrair em julho

Após crescer 9,3% em junho, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) voltou a recuar ao variar -1,0% em julho, na série livre de influências sazonais. Na comparação interanual - isto é, com julho de 2017 -, por sua vez, o indicador registrou alta de 4,0% (mesma taxa do mês anterior).



Com o resultado de julho, o indicador acumula alta de 3,2% em doze meses e de 3,7% no ano. Em junho, os acumulados em doze meses e no ano eram de 2,6% e 3,7%, respectivamente.

Na abertura pelos componentes do Indicador Ipea de FBCF, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) recuou 7,6% em julho, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 18,4% na última leitura. O consumo aparente de outros ativos fixos também recuou em relação à última leitura (-0,4%, ante 1,3%), enquanto o indicador de construção civil cresceu pela segunda leitura consecutiva (1,7%, ante 10,1%). Na comparação interanual, todos os componentes registraram alta nesta leitura.



Ipea: Em agosto, deflação é maior para os mais pobres

Divulgado nesta manhã pelo Ipea, o Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente a agosto aponta deflação mais elevada para as classes de menor renda e menos elevada para as classes de maior renda.

Enquanto a queda dos preços na passagem mensal foi de 0,06% para a classe alta, de 0,07% para a classe média-alta e de 0,08% para a classe média, a deflação do período registrada para as classes média-baixa, baixa e muito baixa foi de 0,09%, 0,11% e 0,12%, respectivamente.

Nos acumulados no ano e em doze meses, a tendência é reforçada. Pela segunda métrica, por exemplo, o índice associado aos três grupos mais abastados acumula, da menor para a maior renda, alta de 4,04%, 4,41% e 4,53%, enquanto para os três grupos mais pobres as altas acumuladas são de 3,55%, 3,74% e 3,98%, em ordem crescente de renda.



De acordo com o Ipea, a queda nos preços da alimentação no domicílio foi, novamente, o fator que possibilitou este novo alívio inflacionário registrado nas classes mais baixas. A queda no preço do gás de botijão ajudou a intensificar o processo. De acordo com a publicação, as famílias de renda mais alta também se beneficiaram da queda dos preços dos alimentos, porém em menor escala. Apesar do recuo nos preços da gasolina e das passagens aéreas, a deflação deste segmento de renda foi contrabalançada pela alta das tarifas de gás encanado, do plano de saúde e dos cursos diversos.



EUA: Inflação ao consumidor avança 0,2% em agosto

Divulgado nesta manhã pelo departamento de estatísticas do trabalho americano (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, em inglês) daquele país teve alta de 0,2% em agosto, na série com ajuste sazonal. Esta é a quinta variação positiva consecutiva do indicador, que também havia avançado 0,2% em julho.

Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses desacelerou de 2,9% para 2,7%, mas permanece acima da meta implícita de 2,0% do Federal Reserve, o banco central americano.



Após avançar 0,2% na leitura anterior, na série sazonalmente ajustada, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis, como os de energia e de alimentos) registrou alta de 0,1% em agosto, sua menor variação desde abril deste ano. Assim, o índice acumula alta de 2,2% em doze meses, ante 2,4% em julho.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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