Informativo eletrônico - Edição 2475 Terça-feira, 18 de setembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Intenção de investimento na indústria cai novamente no terceiro trimestre

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Inflação anual desacelera em agosto


Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Intenção de investimento na indústria cai novamente no terceiro trimestre

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria recuou de 116,1 pontos no segundo trimestre do ano para 113,0 pontos no terceiro trimestre. Com o resultado, que representa sua segunda queda consecutiva, o indicador atinge seu menor patamar desde o terceiro trimestre de 2017, quando registrou 105,1 pontos.



Apesar do novo resultado negativo desta leitura, o Indicador de Intenção de Investimentos se manteve acima dos 100,0 pontos pelo sétimo trimestre consecutivo. Acima desta linha, a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos realizados nos próximos doze meses é superior à proporção das que projetam reduzi-los.

A queda observada no terceiro trimestre do ano se deve tanto à combinação entre a redução da proporção de empresas que pretendem investir mais (de 28,9% para 28,3%) e o aumento da proporção das empresas que pretendem investir menos (de 12,8% para 15,3%) nos próximos 12 meses, quanto à combinação entre a queda da proporção de empresas certas quanto à execução de seu plano de investimentos (de 28,3% para 27,5%) e o aumento da parcela de empresas incertas (de 28,7% para 31,9%).



De acordo com o Ibre, o resultado geral da pesquisa reforça o cenário de instabilidade que vinha se desenhando nos trimestres anteriores para a economia brasileira, com redução na intenção de realização de investimentos na indústria e aumento da incerteza no setor.



Zona do Euro: Inflação anual desacelera em agosto

Divulgado hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro confirmou sua prévia ao desacelerar de 2,1% em julho para 2,0% em agosto. Um ano antes, a taxa era de 1,5%. O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, também desacelerou no período, de 1,1% para 1,0%.



O mesmo ocorreu com a inflação anual da União Europeia, que desacelerou sua taxa de 2,2% para 2,1% entre julho e agosto. Em agosto de 2017, a alta era de 1,7%.

Nesta leitura, a inflação anual desacelerou em 12 países da região, manteve-se estável em cinco e acelerou em dez. A menor taxa anual foi registrada na Dinamarca (0,8%), enquanto a taxa mais elevada foi observada novamente na Romênia (4,7%). Na abertura entre as quatro maiores economias europeias, Itália, Espanha e Alemanha viram suas taxas de inflação anuais desacelerarem de 1,9%, 2,3% e 2,1% para 1,6%, 2,2% e 1,9%, respectivamente, ao passo que a França registrou a mesma taxa da última leitura (2,6%).

Em agosto, a maior contribuição para a aceleração do índice geral veio dos grupos energia (+0,89 p.p.), serviços (+0,59 p.p.), alimentos, álcool e tabaco (+0,48 p.p.) e bens industriais não-energéticos (+ 0,09 p.p.).



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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