Informativo eletrônico - Edição 2479 Segunda-feira, 24 de setembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB recua novamente; IPCA, produção industrial e câmbio sobem
  • Caged: Saldo de admissões e demissões fica positivo novamente em agosto
  • Ibre/FGV: Confiança do consumidor recua novamente em setembro


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira






Focus: PIB recua novamente; IPCA, produção industrial e câmbio sobem

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB em 2018 caiu novamente, de 1,36% para 1,35%. É a quinta queda consecutiva do indicador - cuja expectativa para 2019, por outro lado, permaneceu inalterada pela décima segunda semana consecutiva, em 2,50%.



Para o IPCA de 2018, o movimento foi oposto, com a expectativa avançando de 4,09% para 4,28%, a segunda alta consecutiva. O mesmo ocorreu com a expectativa para 2019, que avança de 4,11% para 4,18% após duas leituras de estabilidade.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, novamente não houve alterações. As taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram assim, pela 17ª e 36ª semanas consecutivas em 6,50% e 8,00%, respectivamente. Para a expectativa das taxas de câmbio ao fim de 2018 e 2019, por outro lado, houve alta de R$/US$ 3,83 para R$/US$ 3,90 e de R$/US$ 3,75 para R$/US$ 3,80, respectivamente.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano cresceu pela segunda leitura consecutiva, de 2,67% para 2,78%. Para o ano que vem, a taxa esperada de crescimento da indústria permaneceu a mesma da semana anterior, 3,00%.



Caged: Saldo de admissões e demissões fica positivo novamente em agosto

Divulgados na última semana pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam a geração de 110,4 mil postos de trabalho formais em agosto. O resultado, que ocorre após a criação de 47,3 mil vagas em julho, veio acima das expectativas do mercado (+60,0 mil vagas) e do resultado de agosto de 2017 (+35,5 mil vagas). Na série com ajuste sazonal, o saldo passou de 18,9 mil vagas em julho para 63,7 mil vagas em agosto.



Pela abertura setorial, destaque para os serviços, cujo saldo líquido foi positivo em 46,4 mil vagas, na série com ajuste sazonal. O comércio (+13,7 mil), a agropecuária (+6,0 mil), a construção civil (+1,8 mil), os serviços industriais de utilidade pública (+1,2 mil) e a indústria extrativa-mineral (+212 vagas) também tiveram resultados positivos no período. Na contramão destes setores, registraram resultados negativos em agosto a indústria da transformação (-4,7 mil) e a administração pública (-817 vagas). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 34,2 mil vagas em agosto, resultado bem acima do registrado em julho deste ano (15,3 mil vagas). Em agosto de 2017, houve geração de 17,3 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses passou de 39,7 mil em julho deste ano para 56,6 mil nesta leitura.

Ibre/FGV: Confiança do consumidor recua novamente em setembro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou de 83,8 pontos em agosto para 82,1 pontos em setembro, na série com ajuste sazonal. É a segunda queda consecutiva do indicador, ou sua sexta queda no ano. Em setembro de 2017, o ICC registrava 83,7 pontos.



De acordo com o Ibre, o resultado desta leitura está relacionado à situação financeira das famílias e à lenta recuperação do mercado de trabalho. Em setembro, houve ligeira melhora das avaliações sobre a situação atual, mas as expectativas para os próximos meses se deterioraram. Assim, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,9 ponto, para 72,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE) reverteu duas altas consecutivas ao recuar 3,3 pontos, para 89,7 pontos. É o seu pior resultado desde fevereiro de 2017 (89,0 pontos).

A queda da confiança ocorrida em setembro foi influenciada pelos consumidores de menor poder aquisitivo. Assim, a maior variação negativa (-3,9 pontos) desta leitura ocorreu na classe de renda familiar mais baixa (até R$ 2,1 mil mensais). A confiança também recuou entre os consumidores com renda familiar entre R$ 2,1 mil e 4,8 mil, em 1,8 ponto, revertendo três altas consecutivas.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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