IBGE: Taxa de desemprego cai para 12,1%
Divulgada nesta manhã (28/09) pelo IBGE, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua referente ao trimestre móvel iniciado em junho e encerrado em agosto indica que a taxa de desocupação exibiu queda em relação ao trimestre móvel anterior, passando de 12,3% para 12,1%. O resultado, que consolida a quinta leitura consecutiva de queda, é inferior também ao registrado em igual período do ano anterior (12,6%).

Pela série ajustada sazonalmente, a taxa de desocupação recuou de 12,3% para 12,2%. Em agosto de 2017, a taxa era de 12,6%, na série também ajustada.
Novamente, o aumento da população ocupada (cerca de 1 milhão de empregos criados) se concentrou no setor informal da economia. Entre agosto deste ano e agosto do ano passado, 434 mil postos de trabalho sem carteira de trabalho foram criados, enquanto 444 mil postos de trabalho formal foram perdidos. No mesmo período, 437 mil pessoas passaram a trabalhar por conta-própria. Abaixo, tabela com variação anual para cada categoria.

Por fim, o rendimento médio real habitual teve leve aumento em relação a última leitura, passando de R$ 2.216,00 para R$ 2.225,00. No trimestre móvel encerrado em agosto de 2017, o indicador registrava R$ 2.196,00.
Ibre/FGV: Incerteza volta a crescer em setembro
Divulgado nesta manhã (28/09) pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) avançou de 114,2 pontos em agosto para 121,5 pontos em setembro. Com o resultado, que ocorre após duas quedas consecutivas, o indicador se mantém na região de incerteza elevada (acima de 110,0 pontos) pelo sétimo mês consecutivo. Vale lembrar que, quanto maior a pontuação do indicador, maior a incerteza em relação à economia doméstica.

Pela métrica da média semestral móvel, o IIE-Br cresceu pela sétima leitura consecutiva, atingindo 119,2 pontos - o maior nível por esta métrica desde agosto de 2016.
A alta da incerteza observada em setembro foi disseminada tanto pelo componente Expectativa, que cresceu 9,6 pontos e contribuiu com 2,1 pontos para o índice geral, quanto pelo componente Mídia, cuja alta de 6,0 pontos deu contribuição de 5,2 pontos para o índice geral.
Ibre/FGV: Em setembro, confiança dos serviços volta a recuar
Divulgado pelo Ibre/FGV na manhã de hoje, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou de 89,0 pontos em agosto para 87,4 pontos em setembro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, que ocorre após duas altas consecutivas e devolve o ganho de agosto, a média trimestral móvel do indicador avançou ligeiramente, de 87,7 para 88,0 pontos. Vale lembrar que o ICS se encontra desde outubro de 2013 abaixo da linha dos 100,0 pontos, indicando pessimismo no setor desde então.

Nesta leitura, a confiança recuou em 9 das 13 atividades levantadas pela pesquisa. Enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) recuou 1,6 ponto na passagem mensal, para 85,1 pontos, o Índice de Expectativas (IE-S) teve queda de 1,5 ponto no período, registrando 90,0 pontos.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços, que em agosto havia recuado 1,0 p.p. e registrado o menor nível de toda a série histórica, volta a subir ao passar de 80,7% para 81,9%.

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