Informativo eletrônico - Edição 2486 Quarta-feira, 03 de outubro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Brasil: Indicador aponta contração da atividade novamente em setembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI aponta desaceleração em setembro
  • Zona do Euro: Volume de vendas no comércio tem nova queda em agosto


Dados da Economia Brasileira





PMI Brasil: Indicador aponta contração da atividade novamente em setembro

Divulgado na manhã de ontem pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira recuou de 47,8 pontos em agosto para 47,4 pontos em setembro. Com o resultado, que indica contração da atividade pela segunda leitura consecutiva, a média trimestral móvel do indicador passou de 48,4 para 48,5 pontos no período.

Nesta leitura, a desaceleração do indicador geral pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que recuou de 46,8 para 46,4 pontos na passagem mensal, quanto ao PMI Industrial, cuja queda de 0,2 ponto, para 50,9 pontos, reverte duas leituras de alta consecutivas. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 47,9 e 50,8 pontos (ante 48,1 e 50,5 pontos, respectivamente).



De acordo com a publicação, a quantidade de novos trabalhos no setor de serviços diminuiu pela primeira vez em quase um ano, em meio a relatos de um número mais baixo de clientes, desvalorização do real e menor poder de compra dos consumidores. Por outro lado, o crescimento do volume de novos pedidos do setor industrial se intensificou e atingiu seu maior ritmo desde abril. Diante de menores cargas de trabalho, algumas empresas do setor de serviços reduziram o número de funcionários novamente. Ao mesmo tempo, o número de funcionários do setor industrial caiu, ainda que ligeiramente, pelo segundo mês consecutivo.

A publicação também ressalta que a inflação de custo de insumos acelerou em setembro, tendo registrado o aumento mensal mais acentuado nos preços médios de compra desde o início da pesquisa, em fevereiro de 2006.



Zona do Euro: PMI aponta desaceleração em setembro

Divulgado nesta manhã (03/10) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro confirmou sua prévia e indicou desaceleração da atividade econômica da região ao recuar de 54,5 pontos em agosto para 54,1 pontos em setembro. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador também voltou a recuar, de 54,6 para 54,3 pontos.



A desaceleração de setembro se deve ao setor industrial, cujo índice recuou de 54,6 para 53,2 pontos na passagem mensal. Com o resultado, sua média móvel trimestral recuou pela oitava leitura consecutiva, de 54,9 para 54,3 pontos. O PMI de Serviços, por sua vez, foi na contramão da indústria ao avançar de 54,4 para 54,7 pontos em setembro. A média móvel trimestral do indicador recua, assim, de 54,6 para 54,4 pontos.



Em setembro, houve novas evidências de pressão na capacidade produtiva da região, com o crescimento de novos pedidos ocorrendo pelo quadragésimo mês consecutivo. A publicação também ressalta que a inflação de custos de insumos continua a aumentar, com sua taxa acelerando em relação ao mês anterior, exercendo pressão sobre os preços em geral.

Zona do Euro: Volume de vendas no comércio tem nova queda em agosto

Divulgado nesta manhã (03/10) pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o volume de vendas do comércio varejista recuou 0,2% na passagem de julho para agosto na Zona do Euro, na série com ajuste sazonal. Para a União Europeia, o indicador registrou estabilidade no período. Em julho, o volume de vendas havia recuado 0,6% na Zona do Euro e 0,2% na União Europeia.



Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, as vendas no comércio varejista registraram alta de 1,8% para a Zona do Euro e de 2,4% para a União Europeia.

O resultado mensal negativo registrado na Zona do Euro se deve à queda de 0,6% do volume de vendas de combustível automotivo e de 0,3% de alimentos e tabaco, enquanto produtos não-alimentícios permaneceu estável. Na União Europeia, a queda pode ser atribuída à combinação de crescimento de 0,5% nas vendas de produtos não-alimentícios e queda de 0,9% e 0,3% nas vendas de combustíveis e alimentos e tabaco, respectivamente.

Entre os países-membros para os quais os dados estão disponíveis, as maiores quedas no volume de vendas foram observadas na Letônia (-1,2%), Polônia e França (ambas com -0,7%), ao passo que as maiores altas foram registradas na Suécia (+1,2%) e em Portugal (+1,1%).



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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