Informativo eletrônico - Edição 2487 Quinta-feira, 04 de outubro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • CNI: Faturamento real, horas trabalhadas e NUCI avançam novamente em agosto

Economia Internacional

  • EUA: PMI Composto indica nova desaceleração em setembro


Dados da Economia Brasileira





CNI: Faturamento real, horas trabalhadas e NUCI avançam novamente em agosto

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou nesta semana os indicadores industriais referentes a agosto. Nesta leitura, três dos seis indicadores avançaram na comparação frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais.

O destaque fica com a alta do indicador Faturamento Real (+2,4%), que ocorre após queda de 5,0% ocorrida em julho. Os indicadores Horas Trabalhadas e Utilização da Capacidade Instalada também avançaram (0,9% e 0,5 p.p., respectivamente), após sofrerem queda de 1,2% e alta de 0,3 p.p. em julho, respectivamente.

Por outro lado, o destaque negativo da leitura fica com o indicador Massa Salarial Real (-0,8%). Os indicadores Rendimento Médio Real (-0,4%) e Emprego (-0,1%) também registraram queda em agosto. Em julho, suas variações haviam sido, nesta ordem, 0,2%, -0,2% e 0,0%.



Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, apenas Massa Salarial Real (-4,8%) e Rendimento Médio Real (-5,1%) registraram queda. Os demais indicadores registram alta, a saber: Faturamento Real, de 8,2%; Horas Trabalhadas, de 13,0%; Emprego, de 0,3%; e, finalmente, Utilização da Capacidade Instalada, com alta de 0,5 p.p.



EUA: PMI Composto indica nova desaceleração em setembro

O Instituto Markit divulgou na última semana o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite) para os Estados Unidos referente ao mês de setembro. Nesta leitura, o indicador recuou de 54,7 para 53,9 pontos. O resultado, que continua a indicar crescimento sólido para a economia americana, representa a quarta queda consecutiva do indicador. Assim, sua média trimestral móvel também recuou, de 55,5 para 54,8 pontos.



O resultado desta leitura se deve novamente ao setor de serviços, cujo PMI recuou de 54,8 para 53,5 pontos na passagem de agosto para setembro. Com a quarta queda consecutiva, a média trimestral móvel do indicador passou de 55,8 para 54,8 pontos. Por outro lado, o PMI industrial avançou de 54,7 para 55,6 pontos no período, revertendo quatro quedas consecutivas e elevando sua média trimestral móvel de 55,1 para 55,2 pontos.



De acordo com a publicação, o crescimento dos negócios no setor de serviços diminuiu consideravelmente desde o seu pico em maio, mas permanece sólido. Parte da desaceleração pode ser atribuída a restrições de capacidade, com os novos negócios crescendo a uma taxa maior do que a produção foi capaz de acompanhar. Combinada com os resultados da manufatura, a pesquisa indica o menor ritmo de crescimento econômico desde janeiro.

O setor privado está contratando mais para expandir a capacidade, elevando o índice de emprego. Muitas empresas, contudo, ainda estão lutando para atender à demanda, causando acumulação de trabalho na economia americana à maior taxa desde 2014. A publicação ressalta também que a combinação de reduzida capacidade produtiva e demanda interna robusta estão elevando os preços de bens e serviços a uma taxa não vista desde a crise desde 2008.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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