Informativo eletrônico - Edição 2489 Segunda-feira, 08 de outubro de 2018

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Economia Brasileira

  • Focus: PIB e produção industrial voltam a recuar
  • Ibre/FGV: IGP-DI acelera novamente em setembro


Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: PIB e produção industrial voltam a recuar

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB em 2018 voltou a cair, após registrar estabilidade, indo de 1,35% para 1,34%. Para 2019, a taxa esperada permanece em 2,50% pela 14º semana consecutiva.



Para o IPCA de 2018, a expectativa avançou de 4,30% para 4,40%, sua quarta alta consecutiva. A expectativa para 2019, por sua vez, ficou estável em 4,20%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, novamente não houve alterações. As taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram assim, pela 19ª e 38ª semanas consecutivas em 6,50% e 8,00%, respectivamente. O mesmo ocorreu com a expectativa das taxas de câmbio ao fim de 2018 e 2019, que permaneceram em R$/US$ 3,89 e R$/US$ 3,83, respectivamente.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano voltou a cair após registrar estabilidade na última leitura, indo de 2,78% para 2,72%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria permaneceu em 3,00% pela terceira semana consecutiva.



Ibre/FGV: IGP-DI acelera novamente em setembro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou novamente ao registrar alta de 1,79% em setembro, ante variação de 0,68% no mês anterior. Em setembro de 2017, o índice havia avançado 0,62%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula alta de 10,33% em doze meses e de 8,54% no ano.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente do IGP-DI, também acelerou no período, de 0,99% para 2,54%. Na análise por estágios de processamento, todos aceleraram, a saber: Bens Finais, de -0,30% para 1,55%; Bens Intermediários, de 0,80% para 2,92%; e, finalmente, Matérias-Primas Brutas, de 2,80% para 3,25%.

Já na abertura por origens de processamento, os preços dos produtos agrícolas cresceram 2,11% nesta leitura, ante alta de 1,90% em agosto, enquanto os preços dos produtos industriais avançaram 2,69% (ante 0,69%). Com os resultados, os dois grupos acumulam, em doze meses, altas de 14,48% e 13,45%, respectivamente.



Por fim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,45% em setembro, variação também superior à registrada em agosto (0,07%). Entre as oito classes de despesas que compõem o índice, seis aceleraram no período. O destaque fica com o grupo Transportes (-0,35% para 1,09%), que exerceu a maior contribuição para a aceleração do índice geral. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,23% em setembro. Na última leitura, a alta havia sido de 0,15%. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,44%, o índice relativo à Mão de Obra avançou 0,06% (ante 0,33% e 0,0%, respectivamente).









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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