Focus: PIB e Selic ficam estáveis; IPCA sobe novamente
O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, as expectativas para o crescimento do PIB em 2018 e 2019 permaneceram em 1,34% e 2,50%, as mesmas taxas esperadas da última leitura.

Para o IPCA de 2018, a expectativa avançou de 4,40% para 4,43%, sua quinta alta consecutiva. O mesmo ocorreu com a expectativa para 2019, que passou de 4,20% para 4,21%.

No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, novamente não houve alterações. As taxas esperadas para 2018 e 2019 permaneceram assim, pela 20ª e 39ª semanas consecutivas em 6,50% e 8,00%, respectivamente. No que diz respeito à expectativa das taxas de câmbio ao fim de 2018 e 2019, houve queda de R$/US$ 3,89 para R$/US$ 3,81 e de R$/US$ 3,83 para R$/US$ 3,80, respectivamente.

Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu pela segunda leitura consecutiva, indo de 2,72% para 2,67%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria permaneceu em 3,00% pela quarta semana consecutiva.
Ipea: Após queda, investimento volta a ter alta em agosto
Após recuar 0,3% em julho, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) voltou a avançar ao variar 0,3% em agosto, na série livre de influências sazonais. Já na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, o indicador registrou alta de 3,5% (ante 5,1% no mês anterior).

Com o resultado de agosto, o indicador acumula alta de 3,5% em doze meses e de 3,8% no ano. Em julho, os acumulados em doze meses e no ano eram de 3,3% e 3,8%, respectivamente.

Na abertura pelos componentes do Indicador Ipea de FBCF, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) avançou 3,0% em agosto, na série com ajuste sazonal, após ter recuado 4,9% na última leitura. O consumo aparente de outros ativos fixos, por sua vez, recuou novamente em relação à última leitura (-1,0%, ante -0,4%), enquanto o indicador de construção civil recuou 2,2% (ante alta de 2,0%). Na comparação interanual, apenas o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) registrou alta nesta leitura.

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