Informativo eletrônico - Edição 2494 Terça-feira, 16 de outubro de 2018

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Economia Brasileira

  • IBGE: Após cair em julho, volume de serviços volta a crescer em agosto
  • Ipea: Em setembro, inflação é maior para os mais ricos


Dados da Economia Brasileira





IBGE: Após cair em julho, volume de serviços volta a crescer em agosto

Divulgada nesta manhã pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) registrou alta de 1,2% do volume de serviços prestados no país na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o indicador havia recuado 2,0%, na série também ajustada sazonalmente. Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, o volume de serviços prestados também avançou, em 1,5%, consolidando sua terceira taxa positiva do ano pela métrica.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula queda de 0,5% no ano (ante -0,8% em julho). Já em doze meses, a queda acumulada passou de -1,0% para -0,6%, mantendo a trajetória de aceleração observada desde abril de 2017 (-5,1%).



O resultado positivo de agosto se disseminou por três das cinco atividades levantadas pela pesquisa. O destaque fica com Transportes, serviços auxiliares a transportes e correios, atividade que avançou 3,2% na passagem mensal e recuperou parte da perda de 3,9% ocorrida na última leitura. Serviços de informação e comunicação (-0,6%) e Serviços prestados às famílias (-0,8%) foram as atividades a recuar em agosto. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada atividade.



Ipea: Em setembro, inflação é maior para os mais ricos

Divulgado nesta manhã pelo Ipea, o Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente a setembro aponta aceleração da inflação para todas as classes de renda na passagem mensal, com maior intensidade para os mais ricos.

Enquanto a alta dos preços na passagem mensal foi de 0,53% para a classe alta, de 0,51% para a classe média-alta e de 0,46% para a classe média, a inflação do período registrada para as classes média-baixa, baixa e muito baixa foi de 0,39%, 0,36% e 0,34%, respectivamente.

Nos acumulados no ano e em doze meses, a tendência é reforçada. Pela segunda métrica, por exemplo, o índice associado aos três grupos mais abastados acumula, da menor para a maior renda, alta de 4,40%, 4,75% e 4,85%, enquanto para os três grupos mais pobres as altas acumuladas são de 3,90%, 4,06% e 4,25%, também em ordem crescente de renda.



De acordo com o Ipea, a pressão inflacionária sofrida pelas classes mais abastadas foi mais intensa devido à forte alta do grupo transportes, já que combustíveis (4,2%) e passagens aéreas (16,8%) têm maior peso relativo na cesta de consumo dos mais ricos. Serviços pessoais (+0,42%), outro item com maior peso relativo na cesta de consumo de classes mais abastadas, também influenciou o resultado desta leitura.



 

Macro Visão é uma publicação da:
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