Informativo eletrônico - Edição 2495 |
Quarta-feira, 17 de outubro de 2018 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- Banco Central: Atividade registra nova alta em agosto
- Ibre/FGV: IGP-10 varia 1,43% em outubro
Economia Internacional
- Zona do Euro: Inflação anual acelera em setembro
Dados da Economia Brasileira

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Banco Central: Atividade registra nova alta em agosto
Após avançar 0,7% em julho, na série com ajuste sazonal, o índice de atividade econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) registrou nova alta ao crescer 0,5% em agosto. O resultado, que veio acima da mediana das expectativas de mercado (0,2%) e é também o maior desde junho de 2015, consolida a terceira variação positiva consecutiva do indicador e eleva sua média trimestral móvel de 136,9 para 138,9 pontos. 
Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, a alta foi de 2,5%, a mesma taxa de julho. Já em doze meses, o indicador acumula uma alta de 1,5%, uma aceleração em relação à taxa de 1,4% da leitura anterior. 
Vale lembrar que as pesquisas de atividade do IBGE já haviam sugerido um desempenho positivo da atividade em agosto. Embora a produção industrial nacional tenha apresentado queda de 0,3% no mês, as vendas no varejo ampliado e nos serviços avançaram 4,2% e 1,2% no período, respectivamente. Ibre/FGV: IGP-10 varia 1,43% em outubro
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) cresceu 1,43% em outubro, taxa superior à registrada em setembro deste ano (1,20%) e em outubro de 2017 (0,49%). Com o resultado mensal, o índice acumula alta de 9,44% no ano. Em doze meses, a alta é de 10,69%. 
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também acelerou ao variar 1,92% em outubro (ante 1,76% em setembro). Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agrícolas registraram alta de 1,39% (ante 2,23%), enquanto a inflação dos produtos industriais no período foi de 2,10% (ante 1,61%). Com o resultado, o primeiro grupo acumula alta de 14,27% em doze meses (ante 13,70%). Para o segundo grupo, a alta acumulada é de 14,03% (ante 12,35%). 
No mesmo sentido, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de setembro acelerou ao passar de uma taxa de 0,08% para 0,52%. Entre as oito classes de despesas analisadas, seis registraram aceleração em suas taxas de inflação, com destaque para o grupo Transportes (1,43% ante -0,28%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa. 
Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) cresceu 0,31% neste mês. Em setembro, a alta havia sido de 0,16%. Os índices relativos a Materiais, equipamentos e serviços e Mão de Obra também aceleraram no período, de 0,36% para 0,52% e de 0,0% para 0,12%, respectivamente. A taxa acumulada em doze meses do INCC-10 ficou, assim, em 4,04% (ante 3,84% em setembro).  .gif)
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Zona do Euro: Inflação anual acelera em setembro
Divulgado hoje pelo Eurostat, o departamento de estatísticas europeu, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro confirmou sua prévia ao acelerar de 2,0% em agosto para 2,1% em setembro. Um ano antes, a taxa era de 1,5%. O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, variou 0,9% no período, a mesma taxa do mês anterior. 
A inflação anual da União Europeia, por sua vez, se manteve estável ao registrar 2,2% em setembro, mesma taxa de agosto. Em setembro de 2017, a alta era de 1,8%.
Nesta leitura, a inflação anual desacelerou em nove países da região, manteve-se estável em quatro e acelerou em 14. A menor taxa anual foi novamente registrada na Dinamarca (0,5%), enquanto a taxa mais elevada foi observada novamente na Romênia (4,7%). Na abertura entre as quatro maiores economias europeias, Espanha e Alemanha viram suas taxas de inflação anuais acelerarem de 2,2% e 1,9% para 2,3% e 2,2%, respectivamente, ao passo que França e Itália desaceleraram de 2,6% e 1,6% para 2,5% e 1,5%, nesta ordem.
Em agosto, a maior contribuição para a aceleração do índice geral para a Zona do Euro veio dos grupos energia (+0,90 p.p.), serviços (+0,57 p.p.), alimentos, álcool e tabaco (+0,51 p.p.) e bens industriais não-energéticos (+ 0,08 p.p.). .gif)
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