Fiesp/Ciesp: Indústria paulista abre 500 vagas em setembro

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou na tarde de ontem a Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de setembro. Após fechar 3,0 mil vagas na última leitura, a indústria paulista abriu 500 postos de trabalho neste mês. Um ano antes, o setor criava 1,5 mil vagas.



Na série dessazonalizada, o resultado de setembro representa uma queda de 0,06% no nível de emprego industrial paulista, a décima consecutiva do indicador. Em termos interanuais, isto é, na comparação com setembro de 2017, a queda é de 1,37%. Vale lembrar que o indicador vem registrando quedas consecutivas por esta métrica desde outubro de 2011.

Com o resultado mensal, a geração de empregos industriais líquida acumulada no ano de 2018 fica em 13,5 mil vagas. Já em doze meses, o acumulado continua negativo, em -30,0 mil vagas. Em termos de nível, os resultados representam quedas de 1,28% e 1,44%, respectivamente.



Pela abertura setorial, dos 22 setores analisados, cinco tiveram variação negativa no mês, enquanto nove ficaram estáveis e os oito restantes avançaram. Os destaques positivos desta leitura ficam com Produtos de minerais não-metálicos (+900 vagas), Produtos alimentícios (+738 vagas) e Celulose, papel e produtos de papel (+666 vagas).

Zona do Euro: Produção industrial volta a avançar em agosto após dois meses de queda

Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas oficial europeu, a produção industrial da Zona do Euro voltou a avançar em agosto, após dois meses seguidos de baixa. Após recuar 0,7% em junho e julho, na série com ajuste sazonal, o indicador reverteu a tendência baixista e avançou 1,0% nesta leitura. Para a União Europeia, a alta foi de 0,8%, ante variação de -0,6% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2017, a produção no setor avançou 0,9% na Zona do Euro e 1,2% na União Europeia.



A avanço da produção industrial na Zona do Euro em agosto reflete o aumento na produção de todas as categorias de bens. As variações mais expressivas foram em energia (1,9%), bens de capital (1,4%) e bens de consumo duráveis e não-duráveis (1,5% e 1,4%, respectivamente). Bens intermediários tiveram crescimento de 0,4% neste mês.

Entre os países europeus para os quais os dados estão disponíveis, as variações mensais mais expressivas na produção foram observadas em Malta (9,9%) e Irlanda (8,0%), ao passo que a única baixa do período foi registrada na Dinamarca (-4,5%). Vale ressaltar que, em julho, a Dinamarca havia registrado o maior crescimento da Zona do Euro (3,2%). Já entre as quatro maiores economias da região, o maior crescimento ocorreu na Itália, com alta de 1,7%. Espanha e França registraram aumentos na produção de 0,8% e 0,3%, respectivamente. Já a Alemanha apresentou estagnação em agosto, não apresentando variação em sua produção industrial.