Informativo eletrônico - Edição 2499 Terça-feira, 23 de outubro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA-15 volta a acelerar em outubro
  • Caged: Saldo de admissões e demissões fica positivo novamente em setembro

Economia Internacional

  • EUA: Indicador de atividade econômica desacelera em setembro


Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA-15 volta a acelerar em outubro
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Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) voltou a acelerar em outubro, após dois meses de baixa, ao variar 0,58%, ante 0,09% na leitura anterior. Um ano antes, o IPCA-15 registrava variação de 0,34%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,53% nos últimos doze meses (ante 4,28% no acumulado até setembro) e 3,83% no ano (ante 3,23% mesmo período do ano precedente).




O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, apresentou ligeira alta de 0,28% nesta leitura, ante o mesmo valor em setembro. Com o resultado, a taxa acumulada no ano para o núcleo da inflação ficou em 3,12% (ante 2,84% em setembro); ao passo que a taxa acumulada em doze meses desacelerou de 3,71% para 3,67% no período.




A aceleração do IPCA-15 em setembro foi reflexo, principalmente, do aumento dos preços administrados, que variaram 1,00% no mês (ante 0,26% em setembro), e dos bens não-duráveis, que tiveram alta de 0,84%. A inflação de bens livres, como um todo, acelerou de 0,03% para 0,43% no período. Assim, o acumulado em doze meses para os preços livres e administrados ficou em 2,58% (ante 2,39%) e 10,38% (ante 9,96%), respectivamente.




Em outubro, as principais contribuições positivas para o IPCA-15 vieram dos grupos Transportes (+1,65%) e Alimentação e Bebidas (+0,44%), que combinados impactaram o índice geral em 0,41 p.p. A menor variação do mês veio do grupo de comunicação, que teve alta de 0,01%. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.




Caged: Saldo de admissões e demissões fica positivo novamente em setembro

Divulgados ontem (22/10) pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam a geração de 137,3 mil postos de trabalho formais em setembro, a terceira leitura positiva consecutiva do indicador. O resultado, que ocorre após a criação de 110,4 mil vagas em agosto, veio acima das expectativas do mercado (+82,0 mil vagas) e do resultado de setembro de 2017 (+34,4 mil vagas). Na série com ajuste sazonal, o saldo passou de 55,4 mil vagas em agosto para 68,8 mil vagas em setembro.




Pela abertura setorial, destaque para os serviços, cujo saldo líquido foi positivo em 43,0 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Todos os outros setores avançaram nesta leitura, a saber: comércio (+9,3 mil); construção civil (+4,7 mil); agropecuária (+4,7 mil); indústria da transformação (+3,5 mil); administração pública (+2,0 mil vagas); serviços industriais de utilidade pública (+1,6 mil); e indústria extrativa-mineral (+46 vagas). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.




No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 22,4 mil vagas em setembro. O resultado, inferior ao registrado no mês anterior (34,2 mil vagas), corresponde à terceira leitura positiva consecutiva do indicador. Em setembro de 2017, houve redução de 251 postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses passou de 56,6 mil em agosto deste ano para 79,3 mil nesta leitura.



EUA: Indicador de atividade econômica desacelera em setembro

Divulgado na manhã de ontem (22/10) pelo Federal Reserve, o Banco Central americano, o Índice Nacional de Atividade (CFNAI, na sigla em inglês) recuou de 0,27 ponto em agosto para 0,17 ponto em setembro. Apesar da queda mensal, o resultado positivo continua a indicar crescimento da economia americana acima de sua média histórica. No que se refere ao índice de difusão do CFNAI - indicador que captura em que medida a variação mensal do indicador geral se dissipou pelos 85 subindicadores de atividade da pesquisa -, houve estabilidade no período (0,18 ponto).

A média móvel trimestral do indicador também recuou com o resultado desta leitura, indo de 0,27 para 0,21 ponto no período. Acima de -0,7 ponto, contudo, o resultado indica que a atividade econômica americana está crescendo acima de sua média histórica.



Dois dos quatro componentes do CFNAI recuaram na passagem de agosto para setembro, quais sejam os indicadores relacionados à produção (0,16 para 0,11) e às vendas (0,10 para 0,05). Os indicadores relacionados ao consumo e ao emprego, por outro lado, registraram alta no período (de -0,06 para -0,05 e de 0,06 para 0,07 ponto, respectivamente).



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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