Informativo eletrônico - Edição 2500 Quarta-feira, 24 de outubro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Melhora das expectativas aumenta a confiança do consumidor em outubro
  • CNI: Atividade industrial segue enfraquecida em setembro, mas melhor que nos últimos anos

Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Melhora das expectativas aumenta a confiança do consumidor em outubro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou de 82,1 pontos para 86,1 pontos, na série com ajuste sazonal. A alta de 4,0 pontos veio após duas quedas consecutivas. Em outubro de 2017, o ICC registrava 85,8 pontos.




De acordo com o Ibre, o resultado está relacionado com o fim do período eleitoral, que diminui a incerteza política e gera expectativa de mudança na condução da política econômica. O instituto ressalta que a continuidade desses ganhos dependerá de ações efetivas do próximo Presidente. Com isso, embora as avaliações sobre a situação atual tenham piorado, as expectativas em relação aos próximos meses demonstraram expressiva melhora. Enquanto o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 0,4 ponto para 71,9 pontos; o Índice de Expectativas (IE) avançou 6,9 pontos atingindo 96,6 pontos, o melhor resultado para o mês desde 2013.

O aumento da confiança ocorrida em outubro foi influenciado pelos consumidores de menor poder aquisitivo. Para esses consumidores há uma expectativa grande de melhora da situação econômica, situação financeira das famílias, intenção de compra de bens duráveis e emprego. Assim, a maior variação positiva (+ 9,3 pontos) desta leitura ocorreu na classe de renda familiar mais baixa (até R$ 2,1 mil mensais). A confiança também aumentou entre os consumidores com renda familiar acima de R$ 9,6 mil mensais, em 5,3 pontos. Já entre os consumidores com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil mensais houve uma ligeira perda de confiança, com uma queda de 0,3 ponto.




CNI: Atividade industrial segue enfraquecida em setembro, mas melhor que nos últimos anos

Divulgada na tarde de ontem (23/10) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a Sondagem Industrial para o mês de setembro aponta nova queda da produção industrial. O Índice de Evolução da Produção ficou em 47,2 pontos, na série com ajuste sazonal. Como está abaixo dos 50 pontos, mostra queda na produção em relação ao mês anterior. Segundo a entidade, embora a queda seja usual para o período, é mais intensa que a registrada entre agosto e setembro do ano passado. O índice de produção industrial paulista voltou a recuar em setembro, segundo a FIESP/CIESP, passando de 55,0 para 47,6 pontos, indicando retração na atividade após 3 leituras consecutivas de expansão.



O índice de Utilização da Capacidade Instalada efetiva em relação ao usual (UCI efetiva/usual) recuou 2,5 pontos em setembro, atingindo 42,8 pontos, valor muito abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa atividade acima do usual e abaixo do usual. Já a Utilização da Capacidade Instalada registrou queda de 1,0 ponto percentual, para 68%, após três meses seguidos de alta. Apesar da queda, o índice apresentou o melhor resultado para setembro dos últimos três anos. Em relação à indústria paulista, a UCI efetiva/usual recuou de 44,7 para 41,5, como aponta a sondagem industrial da FIESP/CIESP. Com isso, a utilização da capacidade instalada diminuiu de 69,0% para 70,0% no estado.




O índice de evolução do nível dos estoques, por sua vez, ficou em 50,6 pontos, apontando aumento dos estoques entre agosto e setembro, mantendo-os acima do nível planejado pelas empresas. O mesmo foi observado na indústria paulista, onde o índice avançou de 50,6 para 52,3 pontos. Já o índice de satisfação com a situação financeira aumentou no terceiro trimestre, atingindo 46,9 pontos, um crescimento de 1,6 ponto na comparação com o segundo trimestre, e de 1,4 ponto frente ao terceiro trimestre de 2017.

No tocante aos problemas enfrentados pela indústria, segundo a sondagem, a elevada carga tributária e a baixa demanda interna permanecem como os principais. A elevada carga tributária foi assinalada por 42,7% das empresas, 3,5 pontos percentuais (p.p.) a mais do registrado no 2º trimestre. A assinalação de demanda insuficiente aumentou 0,3 p.p., para 30,6%.

Em relação às expectativas, houve nova queda do otimismo em outubro. O índice de expectativa em relação à demanda recuou de 56,0 para 54,3 pontos, enquanto o índice de expectativa do número de empregados caiu de 50,0 para 49,1 pontos, apontando projeção de queda no nível de emprego nos próximos meses. Contudo, a disposição de investir do empresário não se alterou entre setembro e outubro, como aponta o índice de intenção de investimento, que aumentou 0,1 ponto frente ao mês passado.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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