Informativo eletrônico - Edição 2504 Terça-feira, 30 de outubro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: IGP-M desacelera em outubro
  • Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em outubro
  • Ibre/FGV: Confiança empresarial volta a subir em outubro
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: IGP-M desacelera em outubro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou alta de 0,89% em outubro, após ter crescido 1,52% em setembro. Em outubro de 2017, o índice havia registrado alta de 0,20%. Com este resultado, as taxas acumuladas no ano e em doze meses aceleraram para 9,25% e 10,79%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou no período, passando de 2,19% para 1,11%. Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a produtos agrícolas avançaram 0,29% (ante alta de 2,09% em setembro), enquanto os preços dos produtos industriais avançaram 1,38% (ante 2,22%). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses para cada grupo foram de 13,74% e 14,52% (ante 14,27% e 12,93%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral acelerou de 13,26% para 14,33%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, acelerou de 0,28% em setembro para 0,51% em agosto. Sua taxa acumulada em doze meses foi, assim, de 4,36% para 4,61%. As principais contribuições para a aceleração do índice geral vieram dos grupos de Transportes, cuja taxa acelerou de 0,59% para 1,06%, e Alimentação, que acelerou de 0,01% para 0,70%. Na direção contrária, os grupos Habitação (0,26% para 0,04%) e Despesas Diversas (0,46% para 0,07%) desaceleraram no período. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa do IPC.




Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,33% em outubro, taxa superior aos 0,17% da última leitura. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou, de 0,38% para 0,46%, ao passo que o índice de Mão de Obra variou 0,22%, ante estabilidade no mês anterior. Com os resultados, o INCC acelera de 3,86% para 4,00% em 12 meses.


Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em outubro

Divulgado nesta manhã (30/10) pelo Ibre/FGV, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) voltou a recuar ao passar de 121,5 pontos em setembro para 110,3 pontos em outubro. Este é o seu menor nível desde março deste ano. Apesar do resultado, que ocorre após uma alta de 7,3 pontos, o indicador se mantém na região de incerteza elevada (acima de 110,0 pontos) pelo oitavo mês consecutivo. Vale lembrar que, quanto maior a pontuação do indicador, maior a incerteza em relação à economia doméstica.




Pela métrica da média semestral móvel, o IIE-Br recuou após sete leituras de alta consecutivas, atingindo 118,2 pontos. Na última leitura, o indicador havia atingido seu maior nível por esta métrica (119,2 pontos) desde agosto de 2016.
A queda da incerteza observada em outubro foi disseminada tanto pelo componente Expectativa, que recuou 9,5 pontos e contribuiu com -2,1 pontos para o índice geral, quanto pelo componente Mídia, cuja queda de 10,5 pontos teve contribuição de -9,1 pontos para o índice geral.


Ibre/FGV: Confiança empresarial volta a subir em outubro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) voltou a subir ao passar de 89,8 pontos em setembro para 90,7 pontos em outubro, na série com ajuste sazonal. Em outubro de 2017, o ICE registrava 90,3 pontos. Em termos de média móvel trimestral, o indicador recuou pela sétima leitura consecutiva, de 91,0 para 90,7 pontos.



Nesta leitura, o Índice de Situação Atual (ISA-E) recuou 0,3 ponto, para 87,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) registrou alta de 0,4 ponto, para 96,6 pontos. De acordo com o Ibre, embora o resultado de outubro tenha compensado apenas uma parte da queda do mês anterior, a melhora das expectativas sugere a possibilidade de novas altas nos próximos meses.
Em outubro, houve alta da confiança em 57% dos 49 segmentos que compõem o ICE. Dentre os quatro setores que integram o indicador (Indústria, Serviços, Comércio e Construção), apenas o Índice de Confiança da Indústria recuou em relação a setembro (-2,0 pontos), ao passo que o Índice de Confiança do Comércio (+3,8 pontos) exerceu a maior contribuição para a queda do índice geral.






 

Macro Visão é uma publicação da:
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