Informativo eletrônico - Edição 2505 Quarta-feira, 31 de outubro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: taxa de desemprego cai para 11,9%
Economia Internacional
 
  • Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em setembro
  • Zona do Euro: Inflação anual acelera em outubro

Dados da Economia Brasileira





IBGE: taxa de desemprego cai para 11,9%

Divulgada nesta manhã (30/10) pelo IBGE, a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua referente ao trimestre móvel iniciado em julho e encerrado em setembro indica que a taxa de desocupação foi de 11,9% frente a 12,4% no trimestre móvel anterior. Com isso, a população desocupada no país recua 3,7%, atingindo 12,5 milhões de pessoas. O resultado, que consolida a sexta leitura consecutiva de queda, é inferior também ao registrado em igual período do ano anterior (12,4%).



Pela série ajustada sazonalmente, a taxa de desocupação recuou de 12,1% para 12,0%. Em setembro de 2017, a taxa era de 12,5%, na série também ajustada.
Novamente, o aumento da população ocupada (mais de 1,3 milhão de empregos criados) se concentrou no setor informal da economia. Entre setembro deste ano e setembro do ano passado, 601 mil postos de trabalho sem carteira de trabalho foram criados, enquanto 328 mil postos de trabalho formal foram perdidos. No mesmo período, 585 mil pessoas passaram a trabalhar por conta-própria. Abaixo, tabela com variação anual para cada categoria.



Por fim, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 2.222), no trimestre de julho a setembro de 2018, ficou estável frente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2017.



Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em setembro

Divulgada nesta manhã (01/10) pelo Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, a taxa de desemprego de setembro para a Zona do Euro ficou em 8,1%, na série ajustada sazonalmente. O resultado apresentado foi estável na comparação com julho deste ano, mas inferior ao registrado em setembro de 2017 (8,9%), sinalizando a menor taxa desde novembro de 2008.
Para a União Europeia, a taxa registrada em setembro ficou em 6,7%. Resultado também estável na comparação com o mês anterior e inferior ao registrado em setembro de 2017 (7,5%). Esta leitura foi a menor para a região desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.



Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (2,3%); Alemanha (3,4%); e Polônia (3,4%). Enquanto a Grécia segue com a maior taxa de desemprego do bloco (19,0%). Entre suas quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (9,3%), Itália (10,1%) e Espanha (14,9%), sendo esta última a segunda maior taxa de desemprego da região.
Entre os jovens abaixo dos 25 anos, o nível de desemprego na região continua elevado, mas em queda na comparação interanual. Nesta faixa etária, em setembro de 2018 a taxa de desemprego foi de 16,8% para a Zona do Euro e de 14,9% para a União Europeia, ante 18,3% e 16,5% em setembro de 2017, respectivamente. Para Itália e Espanha a taxa de desemprego para os jovens em setembro desse ano foi de 31,6%, 34,6%, respectivamente, enquanto na Grécia o último dado disponibilizado é de julho de 2018 e indica uma taxa de 37,9%. As taxas mais baixas para esta faixa etária foram observadas na Alemanha e na República Tcheca, ambas em 6,3%.


Zona do Euro: Inflação anual acelera em outubro

O Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, divulgou a primeira estimativa do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro. O índice aponta aceleração da taxa de inflação de 2,1% em setembro para 2,2% em outubro, Um ano antes, a taxa era de 1,4%. Segundo a prévia, o núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, também acelerou passando de 0,9% para 1,1%.



Em outubro, 3 dos 4 grupos de produtos apresentaram aceleração da inflação, com destaque para energia (10,6% no acumulado em 12 meses, ante 9,5% em setembro); serviços (1,5% ante 1,3%); e bens industriais não-energéticos avançaram de 0,3% para 0,4%. Somente a taxa de inflação de Alimentos, álcool e tabaco desacelerou, atingindo 2,2% ante 2,2%.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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