IBGE: Produção Industrial recua novamente
Após recuar 0,7% em agosto, na série com ajuste sazonal, a produção industrial nacional recuou novamente em setembro, em 1,8%. Com o resultado, divulgado nesta manhã pelo IBGE, o indicador acumula uma alta de 1,9% no ano e de 2,7% em doze meses (ante altas de 2,0% e 3,1%, respectivamente). Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2017, a produção industrial teve queda de 2,0% (ante aumento de 1,7% em agosto), interrompendo, dessa forma, três meses de resultados positivos consecutivos.

Na abertura entre os grandes setores, a indústria extrativa recuou 0,3% na passagem mensal, na série ajustada sazonalmente. Em agosto, a produção do setor havia caído 2,1%. A indústria de transformação também registrou queda no período, de 1,4%, após recuar 0,6% em agosto. Apesar destas retrações, os setores acumulam altas de 0,2% e 3,1% em doze meses, respectivamente.

Na abertura entre categorias de uso, todos os grupos registraram queda na passagem mensal. Bens de consumo duráveis registrou a maior queda (-5,5%), sendo seguido por bens de capital (-1,3%). Bens intermediários recuou 1,0%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis observaram queda de 0,7%. Com os resultados, os grupos acumulam altas de 13,1%, 9,2%, 1,7% e 0,8% em doze meses, respectivamente.

Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 16 recuaram nesta leitura, enquanto 10 avançaram. Abaixo, o resultado acumulado em doze meses para cada uma das atividades.
CNI: Confiança do consumidor é a mais alta em quatro anos
Divulgado na manhã de ontem (31/10), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) registrou 110,6 pontos em outubro, uma expansão de 4,4% frente ao registrado em setembro. Este é o quarto aumento consecutivo do indicador, que atinge seu maior patamar desde outubro de 2014 (112,0 pontos). Desta forma, o indicador situa-se acima da média histórica (107,7 pontos) pela primeira vez em quase quatro anos.

Em outubro, todos os componentes do INEC avançaram, com exceção de Compras de bens de maior valor - que recuou 0,3% na passagem mensal e registrou 110,5 pontos. O destaque desta edição fica com os componentes Situação Financeira e Expectativa de Desemprego, que avançaram 8,9% e 8,0% na comparação com o mês anterior e registraram 100,2 e 132,7 pontos, respectivamente. Os componentes Inflação, Renda Pessoal e Endividamento avançaram, nesta ordem, 5,4%, 5,0% e 3,4% e registraram, assim, 123,3, 102,6 e 104,6 pontos.
Vale lembrar que, para o INEC e seus componentes, quanto maior o índice, maior o percentual de respostas positivas, ou seja, maior o percentual de respondentes esperando queda na inflação ou desemprego, esperando aumento da renda pessoal, esperando aumentar as compras de bens de maior valor, melhorar sua situação financeira ou reduzir o endividamento.
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