Informativo eletrônico - Edição 2508 Terça-feira, 06 de novembro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Brasil: Indicador volta a apontar expansão da atividade em outubro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Crescimento volta a desacelerar em outubro e é o menor em mais de dois anos
  • EUA: PMI composto indica aceleração do crescimento após quatro meses de baixa

Dados da Economia Brasileira





PMI Brasil: Indicador volta a apontar expansão da atividade em outubro

Divulgado nesta manhã pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira avançou de 47,3 pontos em setembro para 50,5 pontos em outubro. Com o resultado, que indica expansão da atividade pela primeira vez em três meses, a média trimestral móvel do indicador permanecer em 48,5 pontos no período.

Nesta leitura, a aceleração do indicador geral pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que avançou de a 46,4 para 50,5 pontos na passagem mensal, quanto ao PMI Industrial, cuja alta foi de 0,2 ponto, para 51,1 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 47,9 e 51,0 pontos (ante 47,9 e 50,8 pontos, respectivamente).



De acordo com a publicação, a quantidade de novos trabalhos no setor de serviços voltou a crescer, acompanhado de um modesto aumento das vendas no setor de serviços. O mesmo ocorreu com o volume de novos pedidos do setor industrial, que continuou a se expandir. A publicação também ressalta que o nível de empregos no setor industrial aumentou, com crescimento recorde em sete meses de alta.

Por outro lado, os custos do setor de serviços aumentaram novamente. A taxa de inflação do setor se intensificou, atingindo a maior taxa em três meses. Uma elevação mais branda nos preços também foi registrada no setor industrial.




Zona do Euro: crescimento volta a desacelerar em outubro e é o menor em mais de dois anos

Divulgado nesta manhã (06/11) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro confirmou sua prévia e indicou desaceleração da atividade econômica da região ao recuar de 54,1 pontos em setembro para 53,1 pontos em outubro, o menor valor desde setembro de 2016. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador também voltou a recuar, de 54,4 para 53,9 pontos.



A desaceleração de setembro se deve tanto ao setor industrial como ao setor de serviços. O primeiro registrou queda na passagem mensal de 53,2 para 52,0 pontos, indicando o menor ritmo de crescimento da produção industrial em 26 meses. Já o PMI de Serviços recuou de 54,7 para 53,7 pontos, o menor valor desde o início de 2017. Com isso, as médias móveis trimestrais também recuam, atingindo 53,3 e 53,4 pontos, respectivamente.



Segundo o comunicado, em outubro a capacidade produtiva na região permanece sob pressão, com o número de novos pedidos em atraso crescendo novamente. A publicação também ressalta que houve crescimento nos custos operacionais das companhias, devido principalmente ao aumento nos preços de energia e combustíveis, assim como algum avanço nos custos do trabalho.


EUA: PMI composto indica aceleração do crescimento após quatro meses de baixa

Foi divulgado na manhã de ontem (05/11) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite) para os Estados Unidos referente ao mês de outubro. Nesta leitura, o indicador voltou a avançar após quatro meses seguidos de baixa, indo de 53,9 para 54,9 pontos, indicando aceleração no crescimento da atividade americana. Apesar do avanço, contudo, a média trimestral móvel do indicador recuou de 56,2 para 54,5 pontos.



O resultado desta leitura se deve novamente ao setor de serviços, cujo PMI avançou de 53,5 para 54,8 pontos na passagem de setembro para outubro, recuperando a queda ocorrida no mês de agosto. A média móvel trimestral, entretanto, recuou pela quinta vez consecutiva, ao passar de 56,4 para 54,4 pontos. Enquanto isso, o PMI Industrial avançou apenas 0,1 ponto nesta leitura, atingindo 55,7 pontos; assim como sua média móvel trimestral, que registrou 55,3 pontos, ante 55,7 em setembro.



De acordo com a publicação, a forte expansão da atividade no setor de serviços em outubro deveu-se principalmente ao surgimento de novos negócios, que foi influenciado pelo fortalecimento da demanda e pelo lançamento de novos produtos.

Entretanto, ainda de acordo com o comunicado, a capacidade produtiva ainda se encontra sob restrição, e há dificuldades por parte das empresas para encontrar candidatos adequados, levando à taxa de criação de emprego ao seu menor valor em 9 meses. Enquanto isso, as pressões nos níveis de preços se intensificaram, principalmente pelo aumento nos custos dos insumos (majoritariamente salários e custos de financiamento), que acabam sendo repassados ao consumidor final por conta da forte demanda.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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