Informativo eletrônico - Edição 2509 Quarta-feira, 07 de novembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA desacelera para 0,45% em outubro
  • Ibre/FGV: IGP-DI desacelerou para 0,26% em outubro


Economia Internacional

  • Alemanha: Produção industrial avança novamente em setembro

Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA desacelera para 0,45% em outubro

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou ao variar 0,45% em outubro, ante alta de 0,48% na leitura anterior. Em setembro de 2017, o IPCA havia registrado variação de 0,42%. Com o resultado, que é o maior para um mês de outubro desde 2015 (quando registrou 0,82%), o índice acumula uma alta de 4,56% em doze meses e de 3,81% no ano.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi na contramão do índice geral ao acelerar de 0,32% para 0,20% na passagem mensal. Sua taxa acumulada em doze meses passou, assim, de 3,81% para 3,57%, enquanto o acumulado no ano ficou em 3,05% (ante 2,85%).



Em outubro, enquanto a inflação dos preços livres acelerou, os preços administrados cresceram de forma menos acentuada em relação ao mês anterior. Para o primeiro grupo a taxa saiu de 0,31% em setembro para 0,42% nesta leitura, no segundo ela passou de 0,96% para 0,12%. Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses passaram de 2,58% para 2,76% e de 10,38% para 9,90%, respectivamente, ao passo que os acumulados no ano ficaram em 2,30% (ante 1,88%) e 8,24% (ante 7,66%), nesta ordem.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, cinco registraram desaceleração em outubro, porém nenhuma apresentou deflação. A maior alta mensal, por sua vez, foi registrada em Transportes (0,92%), que também exerceu o maior impacto no índice geral desta leitura, de 0,17 p.p.; seguido por Alimentação e Bebidas, que variou 0,59% e exerceu impacto de 0,15 p.p. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Ibre/FGV: IGP-DI desacelerou para 0,26% em outubro
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), desacelerou em outubro ao registrar alta de 0,26%, ante 1,76% no mês anterior. Em outubro de 2017, o índice havia avançado 0,10%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula alta de 10,51% em doze meses e de 8,83% no ano.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente do IGP-DI, também desacelerou no período, de 2,54% para 0,17%. Todos os estágios de processamento desaceleraram: Bens Finais passou de 1,55% para 0,65%; Bens Intermediários, de 2,92% para 1,07%; e Matérias-Primas Brutas retraiu de 3,25% para deflação de 1,49%. Destaque para as contribuições para o recuo da taxa deste último grupo: minério de ferro (8,42% para -1,82%), soja (em grão) (5,43% para -3,53%) e milho (em grão) (1,74% para -7,92%).



Já na abertura por origens de processamento, os preços dos produtos agrícolas registraram deflação de 1,08%, ante alta de 2,11% em setembro; enquanto os preços dos produtos industriais desaceleraram para 0,59% (ante 2,69%). Com os resultados, os dois grupos acumulam, em doze meses, altas de 12,83% e 14,31%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez teve alta de 0,48% em outubro, variação superior à registrada em setembro (0,45%). Entre as oito classes de despesas que compõem o índice, duas aceleraram no período. O destaque fica com o grupo Alimentação (0,16% para 0,86%), que exerceu a maior contribuição para a aceleração do índice geral. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -4,09% para 19,92%. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,35% em outubro. Na última leitura, a alta havia sido de 0,23%. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,57%, o índice relativo à Mão de Obra avançou 0,16% (ante 0,44 % e 0,06%, respectivamente).







Alemanha: Produção industrial avança novamente em setembro

Divulgada nesta manhã pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, a produção industrial do país registrou alta de 0,2% em setembro, na série ajustada sazonalmente. Em agosto, o indicador também havia avançado, em 0,1%.
Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2017, a produção industrial do país avançou 0,8% (ante alta de 0,2% em agosto).



Nesta leitura, a produção de bens de consumo recuou 0,3%, na comparação com o mês anterior. O mesmo movimento foi registrado pela produção de bens intermediários, cuja queda foi de 1,0%. A produção de bens de capital, por outro lado, avançou 0,9% no período. A indústria da construção também registrou alta, de 2,2%, enquanto a produção de energia foi na contramão do indicador geral e recuou 3,3% na passagem de agosto para setembro.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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