Banco Central: Atividade registra queda em setembro

Após avançar 0,5% em agosto, na série com ajuste sazonal, o índice de atividade econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) registrou queda de 0,1% em setembro. O resultado negativo do indicador encerra sequência de três leituras consecutivas de alta, mas eleva sua média móvel trimestral de 136,5 para 138,9 pontos.



Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2017, houve uma alta de 0,7%; 1,6 p.p. a menos em relação a taxa registrada em agosto (2,3%). Já em doze meses, o indicador acumula uma alta de 1,4%, o mesmo valor registrado nos dois meses imediatamente anteriores.



Vale lembrar que as pesquisas de atividade do IBGE já haviam sugerido um desempenho negativo da atividade em agosto. Enquanto a produção industrial observou queda de 1,8% frente a agosto, as vendas no varejo ampliado e nos serviços recuaram 1,3% e 0,3%, respectivamente.

EUA: Produção industrial desacelera novamente em outubro

O Federal Reserve, o Banco Central americano, divulgou a estimativa para produção industrial, que indicou avanço de 0,1% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado foi a quinta leitura positiva consecutiva do indicador.



Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2017, a produção industrial teve sua 20ª leitura de alta consecutiva, mas com desaceleração de 5,7% para 4,0%. A taxa de crescimento acumulada em doze meses, contudo, acelerou, de 3,9% para 4,0%. É a 26ª leitura consecutiva de aceleração do indicador por esta métrica.




Zona do Euro: Inflação anual acelera em outubro

O Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, divulgou o relatório final do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) anualizado da Zona do Euro. Confirmando a última prévia, o índice aponta aceleração da taxa de inflação de 2,1% em setembro para 2,2% em outubro; frente a uma taxa de 1,4% no mesmo mês do ano anterior. Segundo a publicação, o núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como os de alimentos e energia, também acelerou passando de 0,9% para 1,1%.



Em outubro, 3 dos 4 grupos de produtos apresentaram aceleração da inflação, com destaque para energia (10,7% no acumulado em 12 meses, ante 9,5% em setembro) que contribuiu em 1 p.p para o indicador; serviços (1,5% ante 1,3%); e bens industriais não-energéticos (que avançaram de 0,3% para 0,4%). Somente a taxa de inflação de Alimentos, álcool e tabaco desacelerou, atingindo 2,6% ante 2,2%.