Ibre/FGV: Monitor do PIB tem nova alta em setembro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB indica crescimento de 0,4% da atividade econômica em setembro, na comparação com agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado, que ocorre após estagnação no mês passado, consolida a quarta leitura consecutiva não negativa do indicador. Na comparação interanual, isto é, com setembro de 2017, a alta foi de 1,1%. No terceiro trimestre de 2018, a alta do PIB foi de 1,0%, em comparação com o trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Já em relação ao terceiro trimestre de 2017, a alta foi de 1,7%.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula uma alta de 1,6% em doze meses, a mesma taxa de agosto.



Pela ótica da oferta, a agropecuária avançou 4,6% na passagem de agosto para setembro, ante queda de 5,0% no mês anterior. Já a indústria observou estagnação, com a queda da indústria de transformação (-0,9%) anulando as altas das indústrias de construção (+2,5%), eletricidade (+0,6%) e extrativa mineral (1,4%). O setor de serviços, por sua vez, avançou em 0,6%, puxado por todos os seus componentes com exceção de intermediação financeira (-1,4%) e comércio (1,6%). Em termos interanuais, agropecuária e serviços avançaram 6,5% e 1,7%, respectivamente; enquanto a indústria retraiu 1,7%.

Pela ótica da demanda, apenas os componentes consumo do governo (+0,6%, ante -0,6%) e exportações (+2,2%, ante 0,0%) cresceram na passagem de agosto para setembro. Os componentes consumo das famílias (-0,8%, ante +1,2%), formação bruta de capital fixo (-2,6%, ante -1,8%) e importações (-15,2%, ante -4,2%) recuaram no período. Em termos interanuais, com exceção de exportações e importações (-0,4% e -1,9%, respectivamente) todos os componentes registraram alta (consumo das famílias, +0,3%; consumo do governo, +0,5%; e formação bruta de capital fixo, +1,1%).


Caged: Saldo de admissões e demissões fica positivo novamente em outubro

Divulgados ontem (21/11) pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam a geração de 57,7 mil postos de trabalho formais em outubro, a quarta leitura positiva consecutiva do indicador. O resultado, que ocorre após a criação de 137,3 mil vagas em setembro, veio ligeiramente abaixo das expectativas do mercado (+65,0 mil vagas) e do resultado de outubro de 2017 (+76,6 mil vagas). Na série com ajuste sazonal, o saldo passou de 73,7 mil vagas em setembro para 72,6 mil vagas em outubro.



Pela abertura setorial, destaque para os serviços, cujo saldo líquido foi positivo em 48,0 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Com exceção do setor agropecuarista, que perdeu 579 vagas formais, todos os outros setores avançaram nesta leitura, a saber: comércio (+14,3 mil); construção civil (+4,8 mil); indústria da transformação (+3,2 mil); administração pública (+995 vagas); serviços industriais de utilidade pública (+1,2 mil); e indústria extrativa-mineral (+585 vagas). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 13,1 mil vagas em outubro. O resultado, inferior ao registrado no mês anterior (22,4 mil vagas), corresponde à quarta leitura positiva consecutiva do indicador. Em setembro de 2017, houve criação de 11,3 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses passou de 79,3 mil em setembro deste ano para 81,0 mil nesta leitura.