Informativo eletrônico - Edição 2517 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Fiesp/CNI: Confiança empresarial atinge maior nível em oito anos
  • Ibre/FGV: Confiança da Indústria sinaliza crescimento
  • CNI: Confiança do consumidor é a mais alta em mais de quatro anos
  • IBGE: IPCA-15 desacelera em novembro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





Fiesp/CNI: Confiança empresarial atinge maior nível em oito anos

Divulgado ontem (22/11) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou de 53,7 pontos em outubro para 63,2 pontos em novembro. Com o resultado, que representa a segunda alta consecutiva do indicador e sinaliza otimismo na indústria pelo quinto mês consecutivo, o ICEI atinge sua maior pontuação desde setembro de 2010 (63,3 pontos).

Ambos os componentes do ICEI registraram alta na passagem mensal. Após duas quedas consecutivas, o indicador de condições atuais voltou a avançar e sinalizar otimismo no setor ao passar de 45,8 para 52,7 pontos. O indicador de expectativas, por sua vez, teve alta de 10,7 pontos, atingindo 68,5 pontos - seu maior patamar desde junho de 2010.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também divulgou o ICEI para o estado de São Paulo. Em novembro, o índice paulista seguiu o índice nacional e avançou pela quinta leitura consecutiva, de 50,8 para 64,9 pontos. Com o resultado, o indicador atinge seu maior nível desde junho de 2010 e sinaliza confiança (pontuação acima de 50,0 pontos) por parte dos empresários industriais do estado pela terceira leitura consecutiva.

Entre os componentes do ICEI paulista, ambos cresceram em novembro. Enquanto o indicador de condições atuais avançou de 45,4 para 54,2 pontos, seu maior nível desde março deste ano, o indicador de expectativas cresceu de 53,6 para 70,2 pontos, atingindo seu maior nível em toda a série histórica e sinalizando otimismo pela 23º segunda leitura consecutiva.





Ibre/FGV: Confiança da Indústria sinaliza crescimento

Divulgada nesta manhã pelo Ibre/FGV, a prévia da sondagem da indústria de novembro sinaliza alta de 0,6 pontos do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação a outubro, na série com ajuste sazonal. Confirmado o resultado, o ICI registraria 94,7 pontos, seu segundo menor patamar desde setembro de 2017, livre de efeitos sazonais.



De acordo com a publicação, a sinalização de alta ocorreria também nas avaliações dos empresários em relação ao momento presente, já nas expectativas para os meses seguintes haveria queda. Assim, o Índice da Situação Atual (ISA) subiria 1,9 ponto, para 94,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cairia 0,9 ponto, para 94,6 pontos, o menor nível desde julho de 2017, quando o indicador atingiu 94,1 pontos.

A prévia de novembro sinaliza ainda queda de 1,1 p.p. do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), atingindo 75,3%, o menor patamar desde janeiro (74,7%).





CNI: Confiança do consumidor é a mais alta em mais de quatro anos

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou hoje pela manhã o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, que registrou 113,6 pontos em novembro, uma expansão de 2,7% frente ao registrado em outubro. Este é o quinto aumento consecutivo do indicador, que atinge seu maior patamar desde janeiro de 2014 (113,9 pontos).



Em outubro, todos os componentes do INEC avançaram, com exceção de Compras de bens de maior valor, que recuou 0,45% na passagem mensal e registrou 110,0 pontos. O destaque desta edição fica com os componentes Inflação e Desemprego, que avançaram 8,6% e 6,5% na comparação com o mês anterior e registraram 133,9 e 141,3 pontos, respectivamente. Os componentes Renda Pessoal, Endividamento e Situação Financeira avançaram, nesta ordem, 3,3%, 1,1% e 0,1% e registraram, assim, 106,0, 105,7 e 100,3 pontos.

Vale lembrar que para o INEC e seus componentes, quanto maior o índice, maior o percentual de respostas positivas, ou seja, maior o percentual de respondentes esperando queda na inflação ou desemprego, esperando aumento da renda pessoal, esperando aumentar as compras de bens de maior valor, melhorar sua situação financeira ou reduzir o endividamento.



IBGE: IPCA-15 desacelera em novembro

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, desacelerou para 0,19% em novembro, após ter avançado 0,58% em outubro. Esse foi o menor resultado para o mês de novembro desde 2003 (0,17%). Um ano antes, o IPCA-15 registrava variação de 0,32%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,39% nos últimos doze meses (ante 4,53% no acumulado até outubro) e 4,03% no ano (ante 2,58% no mesmo período do ano precedente).



O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, apresentou ligeira alta de 0,03% nesta leitura, ante 0,28% em setembro. Com o resultado, a taxa acumulada em 2018 para o núcleo da inflação ficou em 3,15% (ante 3,12% em outubro), ao passo que a taxa acumulada em doze meses desacelerou de 3,68% para 3,42% no período.



A desaceleração do IPCA-15 em novembro foi reflexo tanto da deflação dos preços administrados, que recuaram 0,11% no mês (ante aumento de 1,00% em outubro), como da desaceleração de todas as categorias de uso dos bens livres, com exceção de serviços, que avançou de 0,22% em outubro para 0,30% em novembro. A inflação de bens livres, como um todo, desacelerou de 0,43% para 0,30% no período. Assim, o acumulado em doze meses para os preços livres e administrados ficou em 2,88% (ante 2,58%) e 8,86% (ante 10,37%), respectivamente.



Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, Habitação (-0,13%), Saúde e cuidados Pessoais (-0,35%), Comunicação (-0,02%) e Educação (-0,01%) apresentaram deflação de outubro para novembro, impactando o índice geral em -0,06 p.p.. As principais contribuições positivas para o IPCA-15 vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (+0,54%) e Transportes (+0,31%), que combinados impactaram o índice geral em 0,19 p.p. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada grupo.









 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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