Informativo eletrônico - Edição 2518 Segunda-feira, 26 de novembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB avança e Produção Industrial recua novamente
  • Ibre/FGV: Confiança do Consumidor é a mais alta em mais de quatro anos
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira





Focus: PIB avança e Produção Industrial recua novamente

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB em 2018 registrou aumento, de 1,36% para 1,39%, enquanto a expectativa para 2019 permaneceu em 2,50%.



Para o IPCA de 2018, a expectativa recuou de 4,13% para 3,94%, a quinta baixa consecutiva. Já a expectativa para 2019 recuou 0,08 p.p., registrando 4,12%.



Em relação às expectativas para a Taxa Selic para 2018, não houve alterações, com a expectativa de manutenção da meta de 6,50% ao fim deste ano. Enquanto a expectativa da meta para a Selic em 2018, houve redução de 0,25 p.p., atingindo uma taxa de 7,75% após 45 semanas seguidas de estabilidade em 8,00%. No que diz respeito à taxa de câmbio ao final de 2018 e 2019, houve estabilidade em R$/US$ 3,70 e aumento de R$/US$ 3,76 para R$/US$ 3,78.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2018 registrou nova queda, de 2,19% para 2,16%, a segunda consecutiva. O mesmo ocorreu com a expectativa para o crescimento da produção para o ano que vem, que também recuou pela segunda vez consecutiva, atingindo 3,02%, ante 3,04% na leitura anterior.




Ibre/FGV: Confiança do Consumidor é a mais alta em mais de quatro anos

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 7,1 pontos em novembro, a segunda alta consecutiva, atingindo 93,2 pontos na série com ajuste sazonal, o maior nível desde julho de 2014 (93,8). Em novembro de 2017, o ICC registrava 87,5 pontos, indicando um aumento de 6,5% na confiança do consumidor na comparação interanual.



De acordo com o Ibre, os consumidores não só voltaram a ficar otimistas em relação às perspectivas econômicas do país, às finanças familiares e ao emprego, como também se mostram menos insatisfeitos com o presente, resultados que parecem ter sido influenciados pela redução das incertezas políticas e pelo efeito “lua de mel” com o governo eleito. Com isso, em novembro houve melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,7 pontos, de 71,9 pontos para 74,6 pontos, maior nível desde maio (77,2). O Índice de Expectativas (IE) cresceu 9,8 pontos, ao passar de 96,6 para 106,4 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2013 (106,7 pontos). Assim, na visão dos consumidores a economia volta ao patamar de recuperação apenas pela segunda vez desde 2014, sendo a primeira atingida em março deste ano.

O aumento da confiança ocorrida em outubro foi refletido em todas as classes de renda. As maiores variações positivas desta leitura ocorreram nas classes de renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 (+10,8 pontos) e entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 (+9,6 pontos). Já entre os consumidores com renda até R$ 2.100,00 houve avanço de 4,8 pontos, enquanto para aqueles com rendimentos acima de R$ 9.600,00 o aumento na confiança foi de 5,9 pontos.











 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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