Informativo eletrônico - Edição 2521 Quinta-feira, 29 de novembro de 2018

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Economia Brasileira

  • IBGE: Taxa de desemprego recua para 11,7%
  • Ibre/FGV: Confiança da indústria volta a ter alta em novembro
  • Ibre/FGV: IGP-M desacelera novamente em novembro
  • Ibre/FGV: Confiança dos serviços atinge maior nível desde 2014
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Taxa de desemprego recua para 11,7%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua indica queda da taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em outubro de 2018 em 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior segundo divulgado pelo IBGE esta manhã. Com isso, a taxa de desemprego recua para 11,7%, 0,5 p.p. a menos que no mesmo trimestre móvel de 2017, quando a taxa registrava 12,2%. De agosto a outubro, havia 12,4 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.



Pela série ajustada sazonalmente, a taxa de desocupação avançou ligeiramente de 12,0% para 12,1%. Em outubro de 2017, a taxa era de 12,6%, na série também ajustada.

Novamente, o aumento da população ocupada (cerca de 1,3 milhão de empregos criados) se concentrou no setor informal da economia. Entre outubro deste ano e outubro do ano passado, 649 mil postos de trabalho sem carteira de trabalho foram criados, enquanto 380 mil postos de trabalho formal foram perdidos. No mesmo período, 655 mil pessoas passaram a trabalhar por conta-própria. Abaixo, tabela com variação anual para cada categoria.



Por fim, o rendimento médio real habitual teve leve aumento em relação a última leitura, passando de R$ 2.228,00 para R$ 2.230,00. No trimestre móvel encerrado em outubro de 2017, o indicador registrava R$ 2.221,00.

Ibre/FGV: Confiança da indústria volta a ter alta em novembro

Divulgado nesta manhã (29/11) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) voltou a crescer ao avançar de 94,1 pontos em outubro para 94,3 pontos em novembro. O resultado, que veio abaixo da prévia do indicador divulgada na semana passada, reverte três leituras de queda consecutivas. Em novembro de 2017, o ICI registrava 97,5 pontos.



Nesta leitura, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,3 ponto, para 94,2 pontos, após ter registrado três quedas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 1,0 ponto no período, para 94,5 pontos - seu menor patamar desde julho de 2017 (94,1 pontos).

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor recuou pela segunda leitura consecutiva, em 1,2 p.p., na passagem de outubro para novembro, registrando 75,2%.




Ibre/FGV: IGP-M desacelera novamente em novembro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou queda de 0,49% em novembro, após ter crescido 0,89% em outubro. Em novembro de 2017, o índice havia registrado alta de 0,52%. Com o resultado, que representa a menor variação para o mês de toda a série histórica, as taxas acumuladas no ano e em doze meses desaceleraram para 8,71% e 9,68%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou no período, passando de 1,11% para -0,81%. Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a produtos agrícolas recuaram 2,51% (ante alta de 0,29% em outubro), enquanto os preços dos produtos industriais tiveram queda de 0,24% (ante alta de 1,38%). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses para cada grupo foram de 10,21% e 13,48% (ante 13,74% e 14,52%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral desacelerou de 14,33% para 12,66%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, desacelerou de 0,51% em outubro para 0,09% em novembro. Sua taxa acumulada em doze meses foi, assim, de 4,61% para 4,40%. As principais contribuições para a desaceleração do índice geral vieram dos grupos de Transportes, cuja taxa desacelerou de 1,06% para -0,10%, e Habitação, que desacelerou de 0,04% para -0,65%. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa do IPC.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,26% em novembro, taxa inferior aos 0,33% da última leitura. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou, de 0,46% para 0,56%, ao passo que o índice de Mão de Obra registrou estabilidade (0,0%) ante alta de 0,22% no mês anterior. Com os resultados, o INCC desacelera de 4,00% para 3,98% no acumulado em 12 meses.


Ibre/FGV: Confiança dos serviços atinge maior nível desde 2014

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) avançou 5,1 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal. Assim, o indicador atinge 93,4 pontos, seu maior nível desde abril de 2014 (95,9 pontos). Na comparação com o mesmo período de 2017, a alta foi de 5,9 pontos. Com o resultado de novembro, o ICS permanece abaixo dos 100,0 pontos, indicando pessimismo no setor.



Em novembro, a alta da confiança foi disseminada por 11 das 13 atividades pesquisadas. O resultado positivo foi reflexo tanto da melhora das expectativas para os próximos meses quanto da avaliação do cenário atual. Enquanto o Índice de Expectativas avançou 8,3 pontos em novembro, para 99,4 pontos - seu maior nível desde de fevereiro de 2014 (99,9 pontos) -, o Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 1,8 ponto em novembro, para 87,7 pontos, seu maior nível desde outubro de 2014 (88,3 pontos).

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor recuou 0,2 p.p., para 82,0 %, devolvendo grande parte do aumento do mês anterior (0,3 p.p.).







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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