Informativo eletrônico - Edição 2522 Sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: PIB cresce 0,8% no terceiro trimestre
  • Ibre/FGV: Confiança empresarial é a mais alta desde 2014

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em outubro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





IBGE: PIB cresce 0,8% no terceiro trimestre

O PIB brasileiro cresceu 0,8% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal, segundo divulgado pelo IBGE. O resultado, que veio acima das expectativas do mercado (+0,7%), e acima dos três últimos resultados de 0,2%. Em relação ao mesmo período de 2017, o crescimento foi de 1,3%. No acumulado nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2018, o PIB subiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado do ano, o PIB cresceu 1,1% frente ao mesmo período de 2017.




Na abertura pela ótica da oferta, a produção industrial total avançou 0,4% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Houve expansão de 0,8% na indústria de transformação, 0,7% na indústria extrativa e 0,7% na construção civil. Apenas eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos recuaram no período (-1,1%). Em termos interanuais, o produto industrial total cresceu 0,8%.



Ainda pela ótica da oferta, a agropecuária - que havia crescido 0,5% no segundo trimestre – avançou 0,7% na comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. Em termos interanuais o setor registrou aumento de 2,5% no produto. Nos serviços, por sua vez, houve crescimento de 0,5% - sua sétima leitura de alta consecutiva. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, o setor de serviços cresceu 1,2%.

Pela ótica da demanda, o Consumo das Famílias registrou sua sétima alta consecutiva ao crescer 0,6% na comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Também exibiu desempenho positivo o Consumo do Governo, que cresceu 0,3% no período. A Formação Bruta de Capital Fixo, que havia recuado 1,3% no trimestre anterior, aumentou 6,6% nesta leitura. No setor externo, tanto as Exportações como as Importações tiveram resultado positivo (6,7% e 10,2%, respectivamente) na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano. Já em termos interanuais, todos setores avançaram, a saber: Importações, 13,5%; Formação Bruta de Capital Fixo, 7,8%; Exportações, 2,6%; Consumo das Famílias, 1,4%; e Consumo do Governo, 0,3%.




Ibre/FGV: Confiança empresarial é a mais alta desde 2014

Divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 3,8 pontos em novembro, atingindo 95,0 pontos na série ajustada sazonalmente, o maior valor para o índice desde abril de 2014. Em relação a novembro de 2017, quando o o ICE registrava 91,6 pontos, a alta foi de 3,4 pontos. Na métrica de média móveis trimestrais, o indicador avançou 1,1 ponto, após sete leituras consecutivas de queda.



O Índice de Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o momento atual da economia, subiu 1,4 ponto, para 89,9 pontos, após três quedas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE-E), avançou 3,0 pontos e atingiu 102,0 pontos. É a primeira vez que o IE-E ultrapassa o nível de 100 pontos desde novembro de 2013 (100,3).

Em novembro, houve alta da confiança em 84% dos 49 segmentos que integram o ICE, assim como avanço em todos os quatro setores que integram o indicador (Indústria, Serviços, Comércio e Construção), ao passo que o Índice de Confiança do Comércio (+6,9 pontos) exerceu a maior contribuição para o aumento do índice geral.







Zona do Euro: Desemprego se mantém estável em outubro

O Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu divulgou a taxa de desemprego para a Zona do Euro e para a União Europeia. A taxa de desemprego da Zona do Euro registrou estabilidade na passagem de setembro para outubro, permanecendo em 8,1%, a menor desde novembro de 2008. Para a União Europeia, a taxa registrada em outubro ficou em 6,7%, resultado também estável na comparação com o mês anterior e inferior ao registrado no mesmo período de 2017 (7,4%). Esta leitura foi a menor para a região desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.



Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (2,2%) e Alemanha (3,3%). Enquanto a maior taxa foi observada na Grécia (18,9%), com os dados referentes à divulgação anterior. Entre as quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (8,9%), Itália (10,6%) e a também já citada Espanha (14,8%), sendo esta última a segunda maior taxa de desemprego da região. Na comparação interanual, todos os países membros da União Europeia tiveram quedas em suas taxas de desemprego.






 



 

Macro Visão é uma publicação da:
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