Informativo eletrônico - Edição 2524 Terça-feira, 04 de dezembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Após três meses de queda, produção industrial volta a avançar
  • CNI: Três dos seis indicadores recuaram em outubro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Preços ao produtor industrial aceleram em outubro
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Após três meses de queda, produção industrial volta a avançar

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou aumento de 0,2% na produção industrial na passagem de setembro para outubro, o primeiro resultado positivo após três meses de queda. Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2017, houve avanço de 1,1% no produto da indústria. Com o resultado, o indicador acumula uma alta de 1,8% no ano e de 2,3% em doze meses (ante altas de 1,9% e 2,7%, respectivamente).



Na abertura entre os grandes setores, a indústria extrativa avançou 3,1% na passagem mensal, na série ajustada sazonalmente. Em setembro, a produção do setor havia caído 0,7%. A indústria de transformação, por sua vez, registrou estabilidade em outubro, após recuar 1,6% no mês anterior. Com isso, os setores acumulam altas de 0,3% e 2,6% em doze meses, respectivamente.



Na abertura entre categorias de uso, dois dos quatro grupos registraram aumento na produção na passagem mensal. Bens de consumo duráveis registrou a maior variação positiva (+4,4%), seguido por bens de capital (+1,5%). Bens intermediários recuaram 0,3%, enquanto bens de consumo semiduráveis e não duráveis observaram queda de 0,2%. Com os resultados, os grupos acumulam altas de 12,0%, 8,8%, 1,4% e 0,4% em doze meses, respectivamente.



Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 17 avançaram nesta leitura, enquanto 9 recuaram. Abaixo, o resultado acumulado em doze meses para cada uma das atividades.




CNI: Três dos seis indicadores recuaram em outubro

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou ontem os resultados dos seus Indicadores Industrias referentes ao mês de outubro. Na série ajustada sazonalmente, apenas dois dos seis indicadores apresentaram melhora no mês de referência, Rendimento Médio Real (0,7% ante -0,3% no período imediatamente anterior) e Massa Salarial Real (0,3% ante -0,1% no período imediatamente anterior).



Já entre os que apresentaram recuo em outubro, Faturamento Real registrou a maior variação, queda de -2,16% ante -1,84%; seguido pelo Emprego, que retraiu -0,21%, ante mesmo resultado em setembro. Enquanto as Horas Trabalhadas não observaram variação alguma frente ao mês anterior.

No acumulado em 12 meses, por outro lado, Faturamento Real obteve a maior alta (+4,8%). Horas trabalhadas e Emprego também avançaram, em 0,4% e 0,2%, respectivamente. Na contramão, Rendimento Médio Real e Massa Salarial Real recuaram, nessa ordem, 1,5% e 1,6%.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) caiu pela segunda leitura consecutiva, recuo em 0,2 p.p. após ter retraído 0,7 p.p. em setembro.






Zona do Euro: Preços ao produtor industrial aceleram em outubro

Divulgado nesta manhã (02/10) pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 0,8% entre setembro e outubro na Zona do Euro. Para a União Europeia, a alta foi de 0,7%. Na última leitura, o indicador havia registrado crescimento de 0,6% para ambas as regiões.



Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2017, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 4,9% na Zona do Euro e 5,4% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma aceleração em relação à leitura anterior (4,6% e 4,9%, respectivamente).




A alta mensal registrada nesta leitura para a Zona do Euro é devida principalmente ao crescimento dos preços do setor de energia, que observou a maior alta mês a mês, de 2,7%. Excluindo esse setor, os preços da indústria na região permaneceram estáveis. O mesmo pode ser atribuído para a União Europeia, onde o setor energético observou alta de 2,6%, ao passo que os preços industrias excluindo energia aumentaram apenas 0,1%.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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