Informativo eletrônico - Edição 2525 Quarta-feira, 05 de dezembro de 2018

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Brasil: Atividade acelera novamente em novembro

Economia Internacional

  • China: PMI Composto tem leve aceleração em novembro
  • Zona do Euro: PMI indica nova desaceleração da atividade em novembro
  • Zona do Euro: Vendas no varejo avançam em outubro
Dados da Economia Brasileira





PMI Brasil: Atividade acelera novamente em novembro

Divulgado nesta manhã pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira avançou 50,5 pontos em outubro para 51,6 pontos em novembro. O resultado, que indica expansão da atividade pela segunda leitura consecutiva, é o melhor desde fevereiro deste ano (53,1 pontos). Assim, a média trimestral móvel do indicador passa de 48,5 para 49,8 pontos.

Nesta leitura, a aceleração do indicador geral pode ser atribuída tanto ao PMI de Serviços, que avançou de 50,5 para 51,3 pontos na passagem mensal, quanto ao PMI Industrial, cuja alta foi de 1,6 ponto, para 52,7 pontos - seu maior nível desde março deste ano. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 49,4 e 51,6 pontos (ante 47,9 e 51,0 pontos, respectivamente).




De acordo com a publicação, o crescimento de novos negócios no setor de serviços e industrial se intensificou em novembro. Novos trabalhos provenientes do exterior também cresceram, encerrando uma sequência de quarenta e três meses de contração para o setor de serviços. Em novembro, houve criação de empregos no setor industrial, embora o setor de serviços tenha registrado uma nova redução no número de funcionários. A publicação destaca o aumento da inflação de custos para o segundo, bem como o arrefecimento da mesma para o primeiro.




China: PMI Composto tem leve aceleração em novembro

Divulgado nesta manhã (05/12) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês avançou de 50,5 pontos em outubro para 51,9 pontos em novembro. Com o resultado, que sugere um crescimento moderado para o país, a média trimestral móvel do indicador permanece em 51,5 pontos.



A leve aceleração de novembro é reflexo da alta do PMI de serviços, que avançou de 50,8 para 53,8 pontos na passagem mensal. Em outubro, o indicador havia recuado 2,3 pontos. Com o resultado desta leitura, sua média trimestral móvel passa de 51,8 para 52,6 pontos. Por outro lado, o PMI industrial apresentou nova estagnação, com 50,2 pontos, com sua média trimestral móvel recuando de 50,2 para 50,1 pontos.


Zona do Euro: PMI indica nova desaceleração da atividade em novembro

Divulgado nesta manhã (05/12) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro indicou desaceleração da atividade econômica da região ao recuar de 53,1 pontos em outubro para 52,7 pontos em novembro, o menor valor desde setembro de 2016. A última prévia do PMI havia registrado 52,4 pontos. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador também voltou a retrair, de 54,6 para 53,3 pontos.



A desaceleração de outubro se deve tanto à queda do PMI Industrial como ao do setor de serviços. O primeiro registrou retração na passagem mensal de 52,0 para 51,8 pontos, indicando o menor ritmo de crescimento da produção industrial desde agosto de 2016. Já o PMI de Serviços recuou de 53,7 para 53,4 pontos, o menor valor em dois anos. Com isso, as médias móveis trimestrais também recuam, atingindo 52,3 e 53,9 pontos, respectivamente (ante 54,9 e 54,6, nessa ordem, no trimestre móvel anterior).



Segundo o comunicado, a desaceleração de novembro está relacionada com a queda da taxa de expansão de novos negócios para seu pior nível em 27 meses. Além disso, a capacidade produtiva na região permanece sob pressão, com o número de novos pedidos em atraso crescendo novamente. A publicação também ressalta que houve crescimento nos custos operacionais das companhias, devido principalmente ao aumento nos preços de energia e combustíveis, assim como algum avanço nos custos de mão de obra.


Zona do Euro: Vendas no varejo avançam em outubro

Segundo divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o volume de vendas no varejo aumentou 0,3% em outubro na Zona do Euro, ante queda de 0,5% no mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2017, houve avanço de 1,7%, na série sem ajuste. Para a União Europeia, as vendas subiram 0,1% na passagem mensal de setembro para outubro (ante retração de 0,3% frente ao mês anterior) e 2,1% na comparação interanual.



Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que o resultado positivo de outubro para a Zona do Euro se deve principalmente ao avanço de 0,6% nas vendas do grupo Alimentos, bebida e tabaco; e de 1,0% do grupo Combustíveis automotivos. O mesmo vale para a União Europeia, para a qual os resultados dos grupos citados foram 0,5% e 0,8%, respectivamente.

Na abertura entre as maiores economias da Zona do Euro, apenas Espanha e França apresentaram crescimento no volume de vendas, em 1,4% e 0,5%, nessa ordem. A Alemanha, por sua vez, observou retração de 0,3% do indicador. Os dados para a Itália não estavam disponíveis na data da publicação.

Por fim, entre as economias que apresentaram os maiores avanços no volume de vendas no varejo, destacam-se Eslovênia (+7,9%), Portugal (+2,3%) e Áustria (+1,6%). Já os piores resultados foram observados na Finlândia (-2,0%), Dinamarca e Suécia (ambos -1.2%).





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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