Informativo eletrônico - Edição 2527 Sexta-feira, 07 de dezembro de 2018

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Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA tem menor variação para novembro desde o Plano Real
  • IBGE: Produção industrial cresce em cinco das 15 regiões analisadas
  • Ibre/FGV: IGP-DI registra deflação de 1,14% em novembro

Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA tem menor variação para novembro desde o Plano Real

Divulgado nesta manhã pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou novamente ao variar -0,21% em novembro, ante alta de 0,45% na leitura anterior. Em novembro de 2017, o IPCA havia registrado variação de 0,28%. Com o resultado, que é o menor para um mês de novembro desde a implementação do Plano Real, o índice acumula uma alta de 4,05% em doze meses e de 3,59% no ano.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi no mesmo sentido do índice geral ao desacelerar de 0,20% para -0,13% na passagem mensal. Sua taxa acumulada em doze meses passou, assim, de 3,57% para 3,22%, enquanto o acumulado no ano ficou em 2,92% (ante 3,05%).



Em novembro, a inflação desacelerou tanto para os preços livres, quanto para os preços administrados. Enquanto o primeiro grupo registrou variação de 0,07% na passagem mensal (ante 0,42% em outubro), os preços do segundo grupo recuaram 1,00% (ante alta de 0,54%). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses passaram de 2,76% para 2,91% e de 9,91% para 7,39%, respectivamente, ao passo que os acumulados no ano ficaram em 2,38% e 7,17% (ante 2,30% e 8,25%), nesta ordem.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, cinco registraram deflação em novembro. Os destaques ficam com os grupos Transportes (-0,74%), responsável pelo maior impacto negativo índice geral desta leitura, com -0,14 p.p., e Habitação, com variação de -0,71% e impacto de -0,11p.p. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.




IBGE: Produção industrial cresce em cinco das 15 regiões analisadas

Divulgado nesta semana pelo IBGE, o resultado de outubro da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 0,2% frente a setembro, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em cinco das 15 regiões analisadas pelo órgão. Das dez regiões restantes, nove registraram alta na passagem mensal e uma ficou estável (0,0%). Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2017, 11 destas 15 regiões apresentaram resultados positivos, enquanto quatro recuaram.

Nesta leitura, as altas mais acentuadas foram registradas nos estados do Amazonas (12,4%) e de Santa Catarina (4,4%). Em setembro, a produção industrial destes dois estados havia recuado. Pernambuco (-10,1%) e Ceará (-2,6%), por outro lado, apresentaram as maiores quedas mensais de outubro. Abaixo, a variação acumulada em doze meses para cada região.



Após recuar 3,5% em setembro, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista registrou estabilidade nesta leitura (0,0%). Na comparação interanual, contudo, houve queda de 2,8% (ante queda de 6,8% no mês anterior). Com o resultado, o estado acumula alta de 1,8% no ano e de 2,8% nos últimos doze meses.





Ibre/FGV: IGP-DI registra deflação de 1,14% em novembro

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, apresentou deflação de 1,14% em novembro, após ter registrado variação positiva de 0,26% em outubro. Esta é a primeira vez que o IGP-DI indica queda no nível de preços desde julho de 2017. Com o resultado desta leitura, o índice acumula alta de 7,58% no ano e de 8,38% em doze meses.




O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente do IGP-DI, também registrou deflação no período, de 1,70%, ante alta de 0,17% no mês anterior. Os preços em todos os estágios de processamento recuaram no período. Enquanto Bens Finais passou de 0,65% para -1,01%, Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas passaram de 1,07% para -2,44% e -1,49% para -1,59%, respectivamente.

Já na abertura por origens de processamento, os preços dos produtos agrícolas retraíram em 2,41%, ante queda de 1,08% em setembro. O mesmo ocorreu com os preços dos produtos industriais, que exibiram queda de 1,47% (ante alta de 0,59% no mês anterior). Com os resultados, os dois grupos acumulam, em doze meses, altas de 9,18% e 11,36%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também observou queda em novembro, de 0,17% - variação inferior à registrada em outubro (0,48%). Dentre as oito classes de despesas que compõem o indicador, apenas duas recuaram no período, a saber: Habitação (-0,94%) e Transportes (-0,57%).



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou desaceleração nesta leitura, de 0,35% para 0,13%. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,29 %, o índice relativo à Mão de Obra apresentou estabilidade frente ao mês anterior, não apresentando variação alguma.













 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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