Focus: PIB e IPCA seguem em queda; Produção industrial volta a recuar

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento em 2018 recuou mais uma vez, indo de 1,32% para 1,30%, a segunda baixa consecutiva. O crescimento esperado para 2019, por outro lado, manteve-se estável 2,53%


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Para o IPCA de 2018, a expectativa recuou de 3,89% para 3,71%, a sétima queda consecutiva. Já a expectativa para 2019 caiu 0,04 p.p., para 4,07%.



Em relação à taxa esperada para a Selic em 2018, não houve alteração, com a expectativa de manutenção da meta de 6,50% ao fim deste ano. Já em relação à expectativa para o fim do ano que vem, houve redução de 0,25 p.p., para 7,50%. No que diz respeito à taxa de câmbio ao final de 2018 e 2019, houve aumento de R$/US$ 3,75 para R$/US$ 3,78 e estabilidade em R$/US$ 3,80, respectivamente.



Por fim, após permanecer inalterado na última leitura, o crescimento esperado para a produção industrial em 2018 registrou queda de 0,17 ponto percentual, indo para 1,99%, enquanto que a expectativa para o crescimento da produção para o ano que vem permaneceu em 3,02%.

Zona do Euro: Crescimento do PIB desacelera no terceiro trimestre

O Eurostat (Departamento de Estatísticas Europeu) divulgou na última semana o resultado final do crescimento do PIB para o terceiro trimestre de 2018. Confirmando a última estimativa, o crescimento foi de 0,2% na Zona do Euro e de 0,3% na União Europeia ante o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. No segundo trimestre de 2018 o crescimento havia sido de 0,4% e 0,5%, respectivamente, indicando desaceleração nesta leitura.



Pela comparação interanual, isto é, com o terceiro trimestre de 2017, o aumento do PIB foi de 1,7% para a Zona do Euro e 1,9% para a União Europeia. Nesta base de comparação, a última prévia indicava expansão 0,1 ponto percentual maior para ambas as regiões. No segundo trimestre, as taxas de crescimento por esta métrica ficaram em 2,2% e 2,1%, respectivamente.

O relatório final aponta queda do produto em duas das quatro maiores economias europeias: Itália (-0,1% ante crescimento de 0,2% no trimestre imediatamente anterior) e Alemanha (-0,2% ante 0,5%). A Espanha registrou estabilidade em sua taxa de crescimento (+0,6%); enquanto que a França foi a apresentou aceleração ao passar de 0,2% no segundo trimestre para 0,4% nesta leitura.


EUA: Desemprego registra estabilidade em novembro

Divulgada na última semana pelo BLS, o departamento de estatísticas do trabalho dos EUA, a taxa de desemprego do país registrou 3,7% em novembro, na série com ajuste sazonal. O resultado representa estabilidade em relação à última leitura, assim o número de desempregados permanece praticamente inalterado no país, em 6,0 milhões de pessoas.



Em novembro, houve criação líquida de 155,0 mil postos de trabalho no país. De acordo com a publicação, o setor privado foi responsável pela geração de 161,0 mil empregos, enquanto o setor público registrou perda de 6,0 mil vagas.

Dos novos empregos criados, a grande maioria o foi no setor de serviços (+132,0 mil vagas), com destaque para os serviços de educação e saúde (+34,0 mil vagas) e serviços profissionais e empresariais (+32,0 mil vagas). A indústria, por sua vez, foi responsável pela geração de 29,0 mil vagas no período, com destaque para indústria de manufatura (+27,0 mil vagas).