Informativo eletrônico - Edição 2534 Terça-feira, 18 de dezembro de 2018

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Economia Brasileira

  • Ipea: Demanda interna por bens industrias avança 0,3% em outubro
  • Banco Central: Copom mantém Selic em 6,50% a.a.
Dados da Economia Brasileira





Ipea: Demanda interna por bens industrias avança 0,3% em outubro

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) registrou aumento de 0,3% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado, que vai de encontro ao da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (0,2%), ocorre após uma queda de 2,4% na última leitura. Na comparação interanual, isto é, com outubro de 2017, houve alta de 2,1%, ante retração de 2,7% em setembro.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula uma alta de 3,8% no ano e de 4,3% em doze meses. Em setembro, os acumulados eram de 4,0% e 4,8%, respectivamente.

Entre os componentes do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, a produção interna líquida de exportações cresceu 0,8% na passagem mensal livre de efeitos sazonais, enquanto as importações de bens industriais encolheram 1,0% no mesmo período.

Na abertura por atividades, após cair 1,7% em setembro, a demanda por bens da indústria de transformação aumentou 0,6% em outubro. Já a demanda por bens da indústria extrativa registrou sua segunda baixa consecutiva, caindo 3,2%, após ter registrado forte queda no mês anterior (-15,3%). Na comparação interanual, os resultados foram 3,5% e -17,1%, respectivamente.




Banco Central: Copom mantém Selic em 6,50% a.a.

Em reunião ocorrida semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, manteve a meta da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 6,50% ao ano. Em sua decisão, o Copom considerou as expectativas de inflação para 2018 e 2019 apuradas pela pesquisa Focus, de 3,7% e 4,1%, respectivamente - e inferiores aos centros das metas para cada ano (4,5% e 4,25%), portanto.

De acordo com comunicado emitido pelo Banco Central, também embasaram a manutenção da Selic o caráter desafiador do cenário externo e a recuperação ainda gradual da economia brasileira, refletida nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria, elevada taxa de desemprego, e evidenciada pelos indicadores de atividade econômica mais recentes.

Além disso, o comitê ressalta a possibilidade de uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira, o que pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária

Com a decisão, tomada por unanimidade, a meta da Selic permanece inalterada pelo sétimo encontro consecutivo do comitê, ou desde março deste ano.





 

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