Focus: PIB e IPCA registram estabilidade; Selic segue em queda

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento em 2018 registrou estabilidade, em 1,30% pela quarta semana consecutiva. O crescimento esperado para 2019, por sua vez, recuou de 2,55% para 2,53%.



A expectativa para o IPCA de 2018 também ficou estável, em 3,69%, pela segunda leitura seguida. Enquanto o IPCA esperado para 2019 retraiu para 4,01%.



Em relação à expectativa para a Selic ao fim deste ano, houve queda novamente, de 7,13% para 7,00%. No que diz respeito à taxa de câmbio ao final de 2019, não houve alteração, com a taxa mantendo-se no patamar de R$/US$ 3,80.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2018 observou avanço de 0,02 p.p., atingindo 1,91%; enquanto que a expectativa para o crescimento da produção para o ano que vem registrou sua segunda baixa consecutiva, de 3,17% para 3,04%.



IBGE: Índice de Preços ao Produtor recua 1,54% em novembro

O IBGE nesta sexta-feira (04/01) o Índice de Preços ao Produtor (IPP) referente ao mês de novembro. Após recuar 0,68% na passagem mensal em outubro, o índice registrou queda de 1,54% nesta leitura. Com este resultado, a taxa acumulada no ano chega a 11,47%; e o acumulado em 12 meses registra alta de 11,94%.



Na abertura entre os grandes setores industriais, a queda do IPP na passagem mensal reflete principalmente o comportamento dos preços da Indústria de Transformação, cuja deflação para o período foi de 1,60% (ante -0,60% no período imediatamente anterior), e contribuiu em -1,52 p.p. para o índice geral. Assim, a taxa acumulada em 2018 desacelera de 12,19% em outubro para 10,40% em novembro. Já o acumulado em 12 meses, por sua vez, registra 10,68%, ante 14,28% no mês anterior.

No que diz respeito à Indústria Extrativa, a inflação registrada em novembro foi de -0,49% (ante -2,24% do mês anterior). A inflação acumulada no ano para o setor desacelera para 37,78%. O acumulado em 12 meses, por sua vez, fica em 44,11%.



Na abertura entre as 23 atividades industriais, 11 apresentaram quedas nos preços. As maiores influências foram observadas em Derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 7,23% e contribuiu em -0,93 p.p. para o índice geral; e Outros produtos químicos cujos preços ao produtor caíram 4,18% e impactaram o IPP em 0,46 p.p.

Zona do Euro: Vendas no varejo têm aumento de 0,6% em novembro

Segundo divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o volume de vendas no varejo aumentou 0,6% em novembro na Zona do Euro, mesma taxa registrada em outubro na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2017, houve avanço de 1,1% na série sem ajuste. Para a União Europeia, as vendas subiram 0,7% na passagem mensal de outubro para novembro (ante 0,4% frente ao mês anterior) e 2,1% na comparação interanual.



Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que o resultado positivo para a Zona do Euro se deve ao avanço de 1,2% nas vendas do grupo de produtos não-alimentícios e de combustíveis automotivos, ao passo que alimentos, bebidas e tabaco recuaram 0,9%. O mesmo vale para a União Europeia, para a qual os resultados dos grupos citados foram 1,4%, 1,5% e -0,6%, respectivamente.

Na abertura entre as maiores economias da Zona do Euro, Alemanha, Espanha e França apresentaram crescimento no volume de vendas, em 1,4%, 0,5% e 0,1%, nessa ordem. Já os dados para a Itália não estavam disponíveis na data da publicação.

Por fim, entre as economias que apresentaram os maiores avanços no volume de vendas no varejo, destacam-se Letônia (+2,4%), Polônia e Estônia (ambos +2,1%). Enquanto os piores resultados foram observados na Eslovênia (-1,6%) e Áustria (-0,5%).