Informativo eletrônico - Edição 2538 Quarta-feira, 09 de janeiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego se estabiliza em dezembro

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego recua para 7,9%
  • Alemanha: Produção industrial recua em novembro
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego se estabiliza em dezembro

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nessa manhã pelo Ibre/FGV, apresentou estabilidade em dezembro em 97,0 pontos, após ter registrado alta de 6,2 pontos no mês anterior. Entretanto a leitura deste mês foi abaixo do indicado em dezembro de 2017, quando indicava 107,0 pontos. Já a média móvel trimestral do indicador atingiu 94,9 pontos, ante 92,9 no acumulado de três meses findos em setembro.



O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, também ficou inalterado em dezembro, em 98,9 pontos do ICD passou de 96,7 pontos no terceiro trimestre para 99,3 pontos no quarto trimestre. Vale lembrar que, quanto mais baixo o patamar do ICD, melhor é o seu resultado.

Dos sete indicadores que compõem o IAEmp, cinco contribuíram negativamente para o resultado do índice, com destaque para o indicador que mede o emprego previsto na indústria (queda de 5,4 pontos). Para o resultado do ICD, as contribuições negativas vieram das duas classes de renda familiar mais altas, enquanto que na outra ponta, as duas classes de renda mais baixas contribuíram positivamente para o índice.




Zona do Euro: Taxa de desemprego recua para 7,9%

O Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, divulgou hoje pela manhã a taxa de desemprego para a Zona do Euro e para a União Europeia para o mês de novembro. A taxa de desemprego da Zona do Euro registrou queda na passagem mensal, de 8,0% para 7,9%, a menor desde outubro de 2008. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 0,8 p.p.. Para a União Europeia, a taxa registrada em novembro foi de 6,7%, resultado estável na comparação com o mês anterior e inferior ao registrado no mesmo período de 2017 (7,3%). Esta leitura foi a menor para a região desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.



Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (1,9%), Alemanha (3,3%) e Holanda (3,5%). Por outro lado, a maior taxa foi observada na Grécia (18,6%). Entre as quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (8,9%), Itália (10,5%) e Espanha (14,7%), sendo esta última a segunda maior taxa de desemprego da região. Na comparação interanual, todos os países membros da União Europeia tiveram quedas em suas taxas de desemprego.


Alemanha: Produção industrial recua em novembro

Divulgada nesta manhã pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, a produção industrial do país caiu 1,9% em novembro, na série ajustada sazonalmente. Em outubro, o indicador também havia recuado (-0,8%). Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2017, a produção industrial do país retraiu 4,7% (ante alta de 0,5% em outubro).



Nesta leitura, a produção de Bens de Consumo recuou 4,1%, na comparação com o mês anterior. O mesmo movimento foi registrado pela produção de Bens de Capital e Bens Intermediários, que observaram queda de 1,8% e 1,0% no período, respectivamente. A indústria da Construção também apresentou retração (-1,7%), enquanto a produção de Energia teve decréscimo de 3,1% na passagem de outubro para novembro.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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