IBGE: Estimativa da produção agrícola aponta queda de 5,9% em 2018

O IBGE divulgou nesta manhã a 12ª estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2018. O número estimado, de 226,5 milhões de toneladas, representa uma queda de 5,9% frente à safra total de 2017 do país (240,6 milhões de toneladas) e é 0,35% menor que a estimativa da leitura anterior, realizada em novembro (227,3 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 93,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida), a produção milho e arroz deve ter queda de 18,3% e 5,8% em relação à safra de 2017, respectivamente. Por outro lado, a produção de soja deve registrar recorde, com alta de 2,6% em relação à safra do ano anterior.

Já em relação à área a ser colhida em 2018, o número estimado nesta leitura ficou em 60,9 milhões de hectares, apresentando decréscimo de 248,3 mil hectares frente a área colhida em 2017. Neste quesito, apenas a soja apresenta resultado positivo (aumento de 2,9% na área a ser colhida), enquanto milho e arroz devem ter quedas de 8,3% e 7,8%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a 12ª estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 101,0 milhões de toneladas (ou 44,6% da produção total); o Sul, com 74,5 milhões de toneladas (32,9%); o Sudeste, com 22,9 milhões de toneladas (10,1%); o Nordeste, com 19,1 milhões de toneladas (8,4%); e o Norte, com 8,9 milhões de toneladas (4,0%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.

China: Inflação anual desacelera para 1,9% em dezembro

Segundo o NBS, o instituto de estatísticas do governo chinês, a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) apresentou estabilidade em dezembro, ante -0,2% no mês imediatamente anterior. No acumulado dos últimos 12 meses até dezembro, a inflação foi de 1,9%, representando queda de 0,3 ponto percentual em relação à taxa de novembro. Já o núcleo manteve o ritmo de alta observado em novembro, com avanço de 1,8% na comparação interanual e de 0,1% na margem.



A desaceleração na taxa de inflação para 2018 se deve às variações menores nos preços dos produtos não-alimentícios, que avançaram 1,7% ante 2,1% em novembro, influenciados principalmente pelos custos de transporte (-0,7% ante 1,7% no mês anterior) e serviços de saúde (2,5% ante 2,6%). Já os preços dos alimentos registraram estabilidade nesta leitura, mantendo-se em 2,5%.