Informativo eletrônico - Edição 2540 Sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA encerra 2018 em 3,75%
  • IBGE: Produção industrial cresce em cinco das 15 regiões analisadas
Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA encerra 2018 em 3,75%

Segundo divulgação do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a registrar alta mensal, ao variar 0,15% em dezembro, ante queda de 0,21% na leitura anterior. Em dezembro de 2017, o IPCA havia registrado variação de 0,44%. Com o resultado, o IPCA acumulado em 2018 ficou em 3,75%, 0,80 ponto percentual acima dos 2,95% registrados em 2017, e abaixo da meta de 4,50% estabelecida pelo Banco Central.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi no mesmo sentido do índice geral ao acelerar de -0,13% para 0,35% na passagem mensal. Com isso, sua taxa acumulada em 2018 foi de 3,28%, ante 3,22% nos 12 meses encerrados em novembro.



Em dezembro, a inflação acelerou tanto para os preços livres, quanto para os preços administrados. Enquanto o primeiro grupo registrou variação de 0,52% na passagem mensal (ante 0,07% em novembro), os preços do segundo grupo recuaram 0,89% (ante queda de 1,00%). Com os resultados, a taxa acumulada 2018 para os preços livres ficou em 2,91%, a mesma que a registrada nos 12 meses findos em novembro, ao passo que os preços administrados desaceleraram em 1,17 ponto percentual nesta base de comparação, terminando 2018 em 6,22%.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, apenas Transportes e Habitação registraram deflação na passagem mensal, de 0,54% e 0,15%, respectivamente. Juntos os dois grupos impactaram o índice geral em -0,12 p.p.. As maiores influências positivas, por outro lado, ficam com os grupos Vestuário (+1,14%) e Alimentação e Bebidas (+0,44%), contribuindo em 0,17 p.p. para o resultado do IPCA. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.




IBGE: Produção industrial cresce em cinco das 15 regiões analisadas

Divulgado nesta semana pelo IBGE, o modesto resultado de novembro da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 0,1% frente a outubro, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em seis das quinze regiões analisadas pelo órgão. As dez regiões restantes registraram queda na passagem mensal. Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2017, oito destas quinze regiões apresentaram resultados negativos, corroborando a queda de 0,9% da indústria nesta base de comparação, enquanto apenas 7 avançaram.

Nesta leitura, as altas mais acentuadas foram registradas nos estados Pernambuco (1,4%), Paraná (1,1%) e Ceará (0,9%). Em outubro, a produção industrial destes três estados havia recuado. Goiás (-6,2%), Amazonas (-3,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%), por outro lado, apresentaram as maiores quedas mensais de novembro. Abaixo, a variação acumulada em doze meses para cada região.



Após ter avançado 0,2% em outubro, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista apresentou nova alta, de 0,7%. Na comparação interanual, contudo, houve queda de 3,4% (ante queda de 3,0% no mês anterior). Com o resultado, o estado acumula alta de 1,3% no ano e de 1,9% nos últimos doze meses.









 

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