Informativo eletrônico - Edição 2543 Quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Setor de serviços registra estagnação em novembro
  • Ibre/FGV: IGP-10 recua 0,26% em janeiro
  • ABCR/ABPO: Indicadores antecedentes industriais recuam em dezembro
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Setor de serviços registra estagnação em novembro

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, apresentou estagnação (0,0%) do volume de serviços prestados no país na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o indicador também havia registrado estabilidade. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2017, houve aumento de 0,9%, o quarto consecutivo.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula baixa de 0,1% no ano (ante -0,2% em outubro). Já em doze meses, o acumulado passou de baixa de 0,2% para estabilidade em novembro, mantendo a trajetória de aceleração observada desde abril de 2017 (-5,0%).



Apesar da varação nula, houve avanço no volume em quatro das cinco atividades pesquisadas. O destaque foi de serviços de informação e comunicação (+0,8%), que cresce há três meses seguidos. Os demais avanços foram nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+0,3%); serviços prestados às famílias (+0,4%); e serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,1%). A única influência negativa veio da atividade de outros serviços (-0,2%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada atividade.



Ibre/FGV: IGP-10 recua 0,26% em janeiro

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, teve queda de 0,26% em janeiro, após ter retraído 1,23% em dezembro. No mesmo período do ano passado, o índice havia variado positivamente em 0,79%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 6,80% no acumulado nos 12 meses encerrados nesta leitura.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) contraiu 0,59% na passagem mensal, ante variação de -1,83% em dezembro. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agrícolas registraram queda de 0,92% (ante -1,85% no mês anterior); enquanto os preços dos produtos industriais tiveram deflação de 0,48% no período (ante retração de 1,82%). Com o resultado, o primeiro grupo teve alta de 6,79% em doze meses (ante 8,57%). Para o segundo grupo, a alta acumulada é de 8,68% (ante 10,49%).



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) de janeiro, por sua vez, acelerou de -0,09% para 0,45%. Entre as oito classes de despesas analisadas, cinco registraram aceleração em suas taxas de inflação ou deflação, com destaque para o grupo Transportes (-0,22% ante -1,02%) e Habitação (0,27% ante -0,53%). Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) também registrou avanço, de 0,29% em janeiro, superior aos 0,12% de dezembro. As taxas de inflação relativos a Materiais, equipamentos e serviços e Mão de Obra seguiram neste sentido, de 0,26% para 0,33% e de 0,00% para 0,25%, respectivamente. A taxa acumulada em doze meses do INCC-10 ficou, assim, em 4,03% (ante 3,82% em dezembro).





ABCR/ABPO: Indicadores antecedentes industriais recuam em dezembro

Divulgado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas recuou 1,4% em dezembro frente ao mês de novembro, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia avançado em 0,2%. Com o resultado, o indicador encerra 2018 com queda de 1,9%.

O resultado foi semelhante entre os dois grupos de análise. O fluxo de veículos leves teve queda na passagem mensal de 1,5%, ao passo que o fluxo de veículos pesados recuou 1,4%. Contudo, o primeiro grupo encerra 2018 com baixa de 2,7%, enquanto que o segundo termina o ano com alta modesta de 0,4%.



Também divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão também registrou queda de 1,4% em dezembro, ante retração de 1,1% no mês anterior. Com isso, a produção de papel ondulado apresentou alta de 1,6% em 2018.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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