Informativo eletrônico - Edição 2544 Quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Banco Central: Atividade avança em 0,3% em novembro
  • CNI: Três dos seis indicadores avançaram em novembro
  • Ipea: Em dezembro, inflação é maior para as classes de renda mais baixas
Dados da Economia Brasileira





Banco Central: Atividade avança em 0,3% em novembro

Após registrar estabilidade na leitura anterior, na série com ajuste sazonal, o índice de atividade econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) observou avanço de 0,3% na passagem mensal de outubro para novembro. Assim, o indicador eleva sua média móvel trimestral de 138,7 para 139,4 pontos.



Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2017, houve uma alta de 1,9%; 1,0 p.p. a menos em relação a taxa registrada em outubro (2,9%). Já em doze meses, o indicador acumula uma alta de 1,4%, ante 1,5% da leitura anterior.



Vale lembrar que as pesquisas de atividade do IBGE já haviam sugerido aumento da atividade em novembro, influenciado principalmente pelas vendas no varejo, que avançaram 2,9% em relação ao mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Enquanto a produção industrial teve aumento de 0,1%; e o setor de serviços registrou estabilidade na passagem mensal.


CNI: Três dos seis indicadores avançaram em novembro

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou esta semana os resultados dos seus Indicadores Industrias referentes ao mês de novembro. Na série ajustada sazonalmente, três dos seis indicadores apresentaram melhora no mês de referência, e reverteram a tendência baixista do mês anterior: Faturamento real (2,1% ante -2,7% no período imediatamente anterior); Horas trabalhadas na produção (0,7% ante -2,8%); e Emprego (0,3% ante -0,3%).



Já entre os que apresentaram recuo em novembro: Rendimento médio real registrou a maior variação, queda de 1,0% ante -5,1% no mês anterior; ao passo que a Massa salarial real retraiu 0,7%, ante aumento de 4,7% em outubro.

No acumulado em 12 meses, a tendência é a mesma, com Faturamento Real obtendo a maior alta (+4,4%). Horas trabalhadas e Emprego também avançaram, em 0,5% e 0,2%, respectivamente. Na contramão, Rendimento Médio Real e Massa Salarial Real recuaram, nessa ordem, 1,8% e 1,7%.

Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) caiu pela terceira leitura consecutiva, queda em 0,3 p.p. após ter retraído 0,2 p.p. em outubro, atingindo 76,8%, na série ajustada sazonalmente.



Ipea: Em dezembro, inflação é maior para as classes de renda mais baixas

O Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente a dezembro, divulgado esta semana pelo Ipea, aponta aceleração da inflação para todas as classes de renda na passagem mensal, com maior intensidade para as mais baixas, cujo aumento nos preços foi o dobro do registrado os mais ricos.

Enquanto a alta dos preços na passagem mensal foi de 0,09% para a classe alta, a inflação registrada para as pessoas com menor poder aquisitivo foi de 0,26%, mais que o dobro em relação àquele grupo. Já para classes média-alta, média, média-baixa e baixa, o aumento nos preços foi de 0,11%, 0,14%, 0,17% e 0,19%, respectivamente.

Contudo, o resultado da inflação em 2018 foi invertido, com os mais abastados acumulando a maior alta de preços (+3,92%), ao passo que os mais pobres registraram inflação anual de 3,54%. Nesta métrica, para os grupos intermediários, as altas foram de 3,90%, 3,69%, 3,73% e 3,59%, em ordem decrescente de renda.



De acordo com o Ipea, a pressão inflacionária sofrida pelas classes com menor poder aquisitivo foi mais intensa devido, sobretudo, à alta nos preços do grupo de alimentos e bebidas (+0,44%, pelo IPCA), que possuem maior peso relativo na cesta de consumo dos mais pobres, impactando a taxa final desse grupo em 0,14 p.p.. Vestuário (+1,14%), outro item com maior peso relativo na cesta de consumo de classes menos abastadas, também influenciou o resultado desta leitura, em 0,08 p.p..



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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