Informativo eletrônico - Edição 2546 Segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB e IPCA recuam; Produção industrial permanece estável
  • Ibre/FGV: Monitor do PIB indica aumento de 0,3% da atividade econômica em novembro

Economia Internacional

  • China: Crescimento do PIB desacelera pela terceira vez seguida e é o mais baixo desde 2009
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira







Focus: PIB e IPCA recuam; Produção industrial permanece estável

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB em 2019 apresentou queda, de 2,57% para 2,53%, revertendo a alta da leitura passada. Já em relação ao crescimento esperado para 2020, houve considerável aumento, de 2,50% para 2,60%.



Para o IPCA de 2019, a expectativa recuou de 4,02% para 4,01%, ao passo que a inflação esperada para 2020 manteve-se em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houveram alterações, com as taxas esperadas para 2019 e 2020 permanecendo em 7,00% e 8,00%, respectivamente. Já em relação à expectativa da taxa de câmbio ao fim de 2019, houve queda de R$/US$ 3,80 para R$/US$ 3,75. O mesmo foi observado para a taxa esperada para 2020, que passou de R$/US$3,80 para R$/US$3,78.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano permaneceu em 3,04% pela segunda semana consecutiva. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 49ª semana consecutiva.




Ibre/FGV: Monitor do PIB indica aumento de 0,3% da atividade econômica em novembro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB aponta aumento de 0,3% da atividade econômica em novembro frente a outubro, na livre de efeitos sazonais. O resultado, que ocorre após estagnação nas duas últimas leituras, embora seja o sexto resultado não negativo consecutivo do indicador, derruba sua média móvel trimestral em 1,1 ponto percentual, para 0,3%. Na comparação interanual, isto é, com novembro de 2017, a alta foi de 1,5%, ante 2,1% em outubro.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula uma alta de 1,3% em doze meses, taxa 0,1 ponto percentual mais baixa que a observada em outubro.



Pela ótica da oferta, apenas o setor de serviços avançou na passagem mensal, em 0,3%, influenciado por todos os seus componentes, com exceção de APU, que recuou 0,4%. A Agropecuária teve queda de 1,2%, ante +2,6% em outubro. A Indústria também observou retração (-0,2%); com a queda do setor de Construção (-1,8%) anulando as altas da Indústria Extrativa (+1,3%) e Eletricidade (+0,1%). A Indústria da Transformação apresentou estabilidade na margem. Em termos interanuais, Agropecuária e Serviços avançaram (5,6% e 1,6%, respectivamente), enquanto que a Indústria teve recuo de 0,7%.



Pela ótica da demanda, todos os componentes avançaram na passagem mensal, com as maiores variações ocorrendo em Exportação (+7,3%) e Formação Bruta de Capital Fixo (+2,5%), cujas taxas no período imediatamente anterior foram, nesta ordem, de 1,9% e -2,5%. Já o Consumo das Famílias e do Governo tiveram alta de 0,6% e 0,3%, respectivamente; ao passo que as Importações aumentaram em 10,6%. Em termos interanuais, mais uma vez todos os componentes registraram alta: Exportações (+22,6%); Importações (+10,6%); Formação Bruta de Capital Fixo (+3,7%); Consumo das Famílias (+2,0%); e Consumo do Governo (+0,7%).




China: Crescimento do PIB desacelera pela terceira vez seguida e é o mais baixo desde 2009

O Departamento Nacional de Estatísticas da China (National Bureau of Statistics - NBS) divulgou os resultados do PIB referentes ao quarto trimestre de 2018. Na comparação frente ao mesmo período do ano anterior, o país apresentou crescimento de 6,4%, taxa interanual menor do que a registrada no trimestre anterior (6,5%). É o menor valor para a série desde o primeiro trimestre de 2009.



No ano, o PIB chinês cresceu 6,6%, superior à meta de crescimento do governo de 6,5% ao ano, mas abaixo da taxa registrada em 2017, de 6,8%. Na mesma métrica, o crescimento do setor terciário foi de 7,6%, enquanto o secundário e primário cresceram 5,8% e 3,5%, respectivamente. No quarto trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB da indústria avançou 5,8%, enquanto que comércio e serviços teve alta de 7,4%. A agropecuária, por sua vez, teve aumento de 3,8%.

Já pela ótica da demanda, em 2018 houve uma aceleração de 0,8 p.p. no consumo das famílias, registrando uma expansão de 6,2% em comparação com 2017. A formação bruta de capital fixo registrou crescimento de 5,9% nesta base de comparação. Em relação ao setor externo, as exportações nos três trimestres de 2018 cresceram 7,1% em relação ao mesmo período de 2017; já as importações aumentaram 12,9%.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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